quinta-feira, 13 de março de 2008

Aconteceu na madrugada anterior


Meus dias têm sido cansativos. As atividades e compromissos a serem cumpridos estão me levando a exaustão. Acho que está na hora de tomar um “Forten” para me revitalizar.

Madrugada de quarta-feira, dia 12 (ontem). O relógio marcava 05h25min quando tocou o telefone. Confesso que não gosto de manter um aparelho no quarto. Por ser um local de repouso, por mais baixo que esteja ao tocar, sempre provoca sobressalto. Ainda sonolenta, minha mulher tateou no escuro e, ao localizar o telefone, atendeu a chamada. Era a cobrar. Também acordado, devido ao silêncio, mesmo não estando com o ouvido colado ao fone, conseguia ouvir a musiquinha. Fiquei ansioso para saber quem era. A música, que dura apenas alguns segundos, parecia durar uma eternidade. Enquanto isso, minha mente voou para todas as possibilidades de doença ou até mesmo morte de algum ente querido.

Quem estaria ligando naquele horário?

Tão logo completou chamada uma voz feminina começou a gritar do outro lado. Mais preocupado ainda, pensei: O que será que houve? Em seguida minha mulher encheu o pulmão e fez um desabafo em duas palavras: ___ ___!!!! Desligou o aparelho e disse aliviada: graças a Deus a nossa filha está no quarto dela. Era o famigerado “golpe do falso seqüestro”.

Se a ligação não conseguiu nos tirar a tranqüilidade pela tentativa de extorsão, conseguiu tirar nosso sono e antecipar o horário de levantar da cama. Isso, porque eu estava de folga e queria dormir um pouco mais e recuperar as energias, enquanto não tomo o “Forten”.

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