Quando criei esse blog, não tinha em mente exatamente qual era o propósito dele, mas agora ja sei.
Como adolescentes que possuem diários, acho que ter um virtual seria bom para deixar registrado algumas experiências.
Sempre que tenho alguma situação que me conduz a reflexão escrevo em algum lugar. Depois, fica esquecido e não me recordo onde coloquei. Na verdade, nem tenho mesmo interesse de rever aquele escrito. É apenas um desabafo mesmo. Penso escrevendo, ou escrevo pensando, sei lá.
O que motivou o meu retorno nesse blog foi o fato de estar vendo TV (canal Brasil - na NET) e assistir o Menescal e o Oswaldo Montenegro fazendo um som. Era Benjor, País tropical! Estava tão gostoso o som deles que imaginei.. poxa, eu deveria ter me dedicado mais a tocar violão. Sempre fui tão paixonado, porque não fui mais aplicado no aprendizado?
Pois é, esses questionamentos sempre remetem a uma série de desculpas. Se a gente der vasão a eles, começa a achar que tivemos menos chance que os demais, que somos vitimas de alguma coisa etc e tal.
Mas, não que eu queria somente, no fundo, posso sim me justificar.
Sempre fui guerreiro nos meus ideais e convicto de minhas atitudes. A minha bandeira de guerra sempre esteve hasteada quando era para defender as coisas que acredito. Trabalhei muito para isso, aliás, ainda continuo trabalhando. Sem pieguice, pq acaba parecendo, mas o pouco que acho que posso oferecer, sempre ofereci. Pouco no contexto universal, para mim era o meu muito. As vezes, com custo de sacrfícios.
Me recordo que em 1996 fui para a colônia de férias dos Cabos e Soldados em Itanhaem. Foi uma recomendção médica: "Meu filho, fique alguns dias caminhando pela areia e relaxe o máximo que você puder." Estava estressadissimo. Então, peguei algumas roupas, um gravador de mão, o violão, uma garrafa de conhaque e fui cuidar de mim.
Cheguei no final da tarde. Me condiuziram ao apartamento e passaram as orientações do local em relação a horário de silêncio, refeições etc. Tomei um banho, deitei na cama e abria garrafa de conhaque. Fui dando umas talagadas (confesso que não sou apreciador da bebida, mas, quando fui comprar, era a que o meu dinheiro poderia levar) peguei o gravador e comecei a falar. Não me recordo exatamente quanto tempo fiquei falando, apenas lembro que acordei no dia seguinte com metade da garrafa vazia, a bateria do gravador ( que estava ligado) bem fraca e uma baita dor de cabeça e sede. Então tomei um banho, abri porta do apartamento e dei de cara com a pessoa mais maravilhosa que poderia naquele momento. por uma incrívl coincidência o pai do capitão rivaldo, meu aprceiro, estava hospedado no apt da frente com sua esposa, dona Alice. Então, Sr Luiz foi meu terapeuta naqueles dias. Voltei de lá remoçado.
Bem, mas essa história toda foi porque não consigo tempo para me dedicar ao violão e a outras coisas que gostaria.
O trabalho no quartel e outras atividades que desenvolvo tem cosumido meu tempo... e isso as vezes me deixa com a sensação que o tempo passa e não estou fazendo as coisas simples que me dão tanto prazer tanto quanto as outras.... mas aí eu escrevo e me conforto....
postado originariamente em 7/11/07
quinta-feira, 6 de março de 2008
Decidindo
Policial veterano de ROTA e jornalista diplomado, Lago também é cantor e compositor de músicas que retratam a rotina policial. Na reserva da PMESP, é o único policial a visitar todos as corporações do Brasil, com foco no cotidiano dos policiais militares, e fazer publicação literária. Lançou o livro Papa Mike – A realidade do policial militar,
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Leia: Papa Mike - A realidade do policial militar
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