sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Rondônia: transparência


Cel Cesar, cmt geral da PMRO e TC Prettz, chefe do Centro de Com Social


Soldado Valdenir e Sargento De Paula, do Policiamento Rodoviário Estadual



Iniciei a visita ao Estado de Rondônia pela cidade de Vilhena, sede do 3º Batalhão da Polícia Militar, onde permaneci por dois dias, tempo suficiente para ver muita coisa já que fui bem recepcionado e tive total apoio para realizar o trabalho.

Conheci as modalidades de policiamento local e a Guarda Mirim, projeto social que envolve crianças e adolescentes, que também vi em outros estados, mas que sempre chama a atenção devido o comprometimento dos envolvidos.

O Soldado J. Atílio, um dos coordenadores da GM, também freqüentou o projeto na adolescência e seu exemplo tem influenciado outras crianças que desejam ingressar na PMRO.

Na Capital mantive contato com policiais que freqüentam cursos de formação e que permanecem alojados na ASPRA (Associação das Praças da PMRO), local que também me hospedei. Deles ouvi vários depoimentos, como tenho feito por onde tenho passado e que tem contribuído para saber um pouco mais da intimidade de cada corporação.

Também conversei com os Oficiais no Quartel do Comando Geral e participei de um café da manhã oferecido pela corporação aos jornalistas, numa demonstração de transparência do Coronel Cesar, comandante da PM, já que naqueles dias haviam acontecido dois fatos negativos envolvendo policiais militares.

Antes de partir, ainda tive a oportunidade de presenciar a reunião informal que o Tenente Coronel Prettz, Chefe do Centro de Comunicação Social, fez com o experiente Lenilson Guedes, assessor de imprensa da PM, e com os policiais da seção para agradecer o empenho de cada um no bem sucedido evento que reuniu os jornalistas: “Eu não poderia fazer esse trabalho sem a ajuda de vocês”, numa demonstração de reconhecimento e gratidão benéficos para a motivação de qualquer profissional.

Soldado J. Atilio, pertenceu a Guarda Mirim na adolescência

Sargento Moisés, do policiamento motorizado de Vilhena/RO



Soldados Eliezer e Maguilani, do policiamento com bicicletas


Sds Jeanderson e Arilane e Cb Cleiton: Terminal Rodoviário de Porto Velho


Sargento Tenório e equipe

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mato Grosso, chance perdida.

Sargento Aloísio e Tenente Ferraz

Cheguei a Cuiabá no sábado, dia 17/9, já sentindo o impacto de uma temperatura elevada.
Fui conduzido a Academia de Policia Militar Costa Verde, na cidade vizinha a Capital, Várzea Grande, onde fui hospedado.

Em razão dos Jogos Acadêmicos que acontecia no Estado do Maranhão, comandante, oficiais e a maioria dos cadetes estavam ausentes, contudo fui recepcionado com muita atenção pelo Tenente Belmonte, que me viabilizou uma boa condição de hospedagem.

No domingo pela manhã fui a uma competição hípica realizada para marcar a criação do Regimento de Policiamento Montado, já que o Estado vai ser uma das 12 subsedes nacionais da Copa do Mundo de 2014.

Na segunda-feira e na manhã da terça fiz algumas tentativas de visitações, mas encontrei dificuldades, contudo à tarde consegui ir para Chapada dos Guimarães/MT, viagem que deve duração de uma hora, mais ou menos.

Acertei algumas visitas para o dia seguinte e fui hospedar-me num hotel da cidade.

Pela manhã saí com o Tenente Ferraz e o Sargento Aloisio e fiz algumas fotografias. Por volta das 13h já retornava à Cuiabá.

Na Capital, ciente que o comandante geral da PMMT estava licenciado, aproveitei-me de estar no Terminal Rodoviário e comprei a passagem na mesma noite para Vilhena, Rondônia, minha próxima parada.

Como havia prometido ao Cabo Fortunato, amigo do Facebook, que passaria em Cáceres-MT, para conhecer o Policiamento de Fronteira, e na oportunidade nos veríamos, disse-lhe que não o faria mais, contudo ele me informou que o ônibus que me levaria à Vilhena passaria no Terminal Rodoviário da sua cidade para pegar passageiros e, assim, lá estaria, as 23h30 para me dar um abraço.

Conforme combinado, Fortunato, policial militar do Mato Grosso, atualmente trabalhando na cidade de São José dos Quatro Marcos/MT, demonstrando todo seu carinho, respeito e admiração, foi ao meu encontro junto com seu filho. Desci do ônibus, dei-lhe um abraço fraternal, conversamos rapidamente e me despedi, pois o motorista do ônibus já buzinava, anunciando a partida.

Assim finalizei a visita ao Estado do Mato Grosso, com a gratidão de ser bem recepcionado pelos Tenentes Belmonte e Ferraz, Sargento Aloísio, Cabos Fortunato e Campos e alguns policiais que interagi, contudo fiquei com a sensação de uma chance perdida.

Tenente Belmonte e Cabo Campos

Capitão Schulz, Subcomandante Cavalaria, após competição

Policiais militares em Cuiabá

Cabo Fortunato: visita no Terminal Rodoviário de Cáceres

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mato Grosso do Sul: PM talentosa

Sargento Guedes e equipe: 3t de drogas apreendidas

Rio Sucuri, Tereré, Sd Laurentino e o Pantanal

Oito de setembro de dois mil e onze, nove horas e quarenta e cinco minutos. Com temperatura agradável, desembarquei no Terminal Rodoviário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, após 12 horas de viagem, vindo de São Paulo.

Fui ao posto policial para buscar informações de como chegar ao Quartel do Comando Geral e lá conheci o Sargento Guedes, policial de fala tranqüila e sem vaidade, apesar da fama conquistada apreendendo drogas naquele terminal e que rendeu a PM do Mato Grosso do Sul cerca de nove minutos de divulgação no programa Fantástico, da TV Globo.

Ouvir os relatos do Guedes me trouxeram à memória os grandes policiais que conheci durante a minha carreira, e os que ainda tenho conhecido pelo país.

Ele personifica a resignação do homem público que tem convicção da sua missão. Em três anos apreendeu cerca de três toneladas de drogas, que eram transportadas por traficantes nas formais mais diversas. “Temos por hábito vistoriar cerca de 20 ônibus por dia”, disse.

De passagem pela rodoviária, o Soldado Laurentino me ofereceu uma carona até o QCG.

Pernambucano, 30 anos de idade e com uma filha de 16 anos: “Comecei cedo para terminar cedo”, disse, justificando a paternidade prematura.

Simpático e de bom papo, veio para o MS há dez anos, e está trabalhando na PM há um ano e meio.

No trajeto, seu carro, um modelo antigo e com problemas na injeção de combustível, “morreu”. Sem pestanejar e dispensando a minha ajuda, aproveitando-se do declive da rua e o baixo tráfego de veículos, desceu, empurrou segurando o volante de direção e, ao pegar um pouco de velocidade, retornou para dar o “tranco” e prosseguimos viagem.

A falha mecânica não tirou o bom humor nem a gentileza de Laurentino, que deu uma volta a mais no trajeto apenas para que eu visse a fachada bonita de um prédio que sedia uma Unidade de elite da PM.

Antes de nos despedirmos, ainda ofereceu: “Se não arrumar lugar pra ficar, a casinha do Praça está a disposição”.

Apresentei-me ao Major Nakazato, Ajudante de Ordem do Comandante Geral, que gentilmente me conduziu ao 15º Batalhão de Polícia Ambiental, comandado pelo Tenente Coronel Matoso, onde ficaria hospedado.

Lá fui recepcionado com simpatia pelo Capitão J. Martins, paulista que adotou o estado para viver com a sua família.

Durante o período que ali permaneci, observei que o Capitão solucionava os problemas do cotidiano com tamanha facilidade que creditei, além da competência, ao seu bom humor.

Na segunda-feira, dia 12, viajei para Bonito, cidade sul-matogrossense que, te tanta beleza natural existente, acabou ficando com o nome muito singelo.

Lá conheci o trabalho realizado pelo Major Renato e sua competente equipe, da 4ª Companhia do 15º BPMA, além da saborosa refeição servida.

Como sempre busco um bate-papo, descobri o talentoso Soldado Marques, de 35 anos de idade e oito na corporação.

Recepcionando com qualidade os civis que chegavam a unidade, em busca de informações diversas sobre questões ambientais, Marques é daqueles policiais multi-talentosos. Cantor, compositor e faixa preta de Jiu Jitsu, com cinco títulos estaduais e com boa classificação nos campeonatos brasileiro e mundial.

Aguardei seu momento de folga no serviço para solicitar que cantasse uma de suas composições, “Contando histórias”, que retrata a vida de um policial. De tão linda, utilizei para ser a trilha sonora do trailler que produzi sobre a minha visita no Estado.

Fui aos pontos turísticos os quais a PM Ambiental ajuda a preservar, e tive a companhia do Sargento Maciel e do Cabo Gerson, que deram informações importantes sobre o trabalho realizado e características da região.

Depois fui fazer a *Flutuação do Rio Sucuri, observando por quase uma hora a variedade de peixes daquele rio. Vi inclusive uma Anta com seu filhote passando à margem.

Considerei o passeio imperdível, que teve a orientação de um guia e incluiu informações sobre aves e árvores e um pouco da história da região.

Após um dia intenso e maravilhoso, segui viagem em direção a Corumbá, às 18h. Em razão de falta de transporte direto, tive que retornar a Campo Grande e de lá segui destino, chegando seis e meia da manhã no pantanal.

No início da tarde acompanhei o Cabo Rodrigues na fiscalização pelo Rio Paraguai. Vi apenas algumas aves, pois haveria a necessidade de ir mais adiante e não seria possível naquele dia.

No final do dia conversei com o Major Freitas que também me deu excelentes informações sobre o pantanal e o trabalho de preservação que a PMMS tem realizado.

Finalizando minha visita ao Mato Grosso do Sul, fui recebido pelo Coronel Carlos Alberto David dos Santos, Comandante Geral da Polícia Militar, que falou sobre a aceitação da população em relação ao Policiamento Comunitário, que tem contribuído para melhorar a imagem destorcida que alguns tinham em relação a instituição.

Com a missão cumprida, segui em direção ao Mato Grosso com a satisfação de ter conhecido uma corporação muito bem conduzida, repleta de talentos individuais, com perfeito entrosamento coletivo e comprometida com a preservação da natureza e o bem estar social.

Maj Nakazato, Cap J. Martins, Cb Gerson e Sgt Maciel

Cel PM David, Comandante Geral da PMMS

Majores Renato e Freitas e Cabo Rodrigues

Sd Marques: bom policial e multi-talentoso

Agradecimentos:



domingo, 11 de setembro de 2011

EUA: 10 anos depois

Cantando a música "Busque a Paz"

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Bom Retiro - São Paulo/SP

Na manhã daquele dia eu havia acabado de entrar de serviço, na Sala de Imprensa da Polícia Militar, quando a TV começou mostrar - em tempo real - o ataque ao World Trade Center, em Nova Iorque.

Após sair do serviço, já em casa, continuei vendo as imagens que foram repetidas à exaustão.

O sentimento de tristeza que me invadia precisava ser colocado pra fora, e veio em forma de canção.

Nas missas de sétimo dia em memória aos policias e bombeiros mortos no atentado terrorista, cantei essa música nos eventos preparados pelo Comando Geral da PM e, no dia seguinte, no Comando de Corpo de Bombeiros.

Busque a paz
Sargento Lago

Eu estou tão triste
Talvez porque estão matando o amor
Só falam em guerra, o ódio encerra
Todo projeto de um dia ser feliz

Eu fiquei tão triste
Ao ver no céu a esperança explodir
Subtraindo o dom divino
de decidir a hora de partir

Estou muito triste
Porque o homem investe na destruição
Sem piedade, só crueldade
Parece a cena que antecede o fim

Cadê a paz? Busque a paz!
Cadê o sentimento que transcende: o amor?


Contra capa do CD que foi entregue ao Cap Daniel, Bombeiro de Nova Iorque

Capitão Daniel e Consulesa dos EUA Carmem Martinez



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

E aí, o Paraná

TC Nerino, Cmt do BOPE, Sgt Guerreiro e Ten Josué Souza

Cataratas, em Foz do Iguaçu/PR

Após tentativa frustrada de ver a neve em São Joaquim/SC, cheguei ao Paraná por São Miguel do Iguaçu, às 6h00 do dia 21 de agosto, num domingo que amanheceu muito frio.

Dormi algumas horas e segui para o passeio as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Com as cheias, a água estava barrenta, mas ainda assim o espetáculo foi garantido.

Passei por Toledo/PR e cheguei a Curitiba no “Dia do Soldado”, (Quinta-feira, 25/8, 06h30).

Fui direto para o Quartel do Comando Geral e de lá já fui encaminhado para visitar o BOPE (Batalhão de Operações Especiais, que fica dentro do complexo do QCG).

Na sexta-feira estive visitando a Banda de Música da PM, mas em razão de uma viagem de trabalho, encontrei apenas alguns companheiros, entre eles o grande maestro e arranjador Tenente Josué Souza, que já conhecia de outras oportunidades.

No sábado fui ao Estádio Couto Pereira e vi a atuação da PMPR no clássico Coritiba e Atlético Paranaense.

No domingo recebi o gentil convite e fui almoçar com o Coronel Ramirez e Kátia, sua esposa, em Santa Felicidade.

Hoje na Reserva Remunerada, o Coronel Ramirez foi um Oficial muito competente que me impressionou muito na sua forma de relacionamento com seus comandados, quando estive por duas vezes no Paraná para fazer shows para os PMs. Cheguei lamentar sua inatividade sem ter alcançado o cargo máximo da Instituição. Tenho certeza que teria sido um comandante com postura comptível a grandeza do Paraná.

Impossibilitado de cumprir toda a minha agenda no Estado, por motivos alheios ao meu querer, na terça-feira segui viagem.

A caminho de Toledo/PR

Cel Nóbrega, Subcomandante da PMPR

Abordagem da RONE

Kátia e Coronel Ramirez

Policiamento no Estádio Couto Pereira