quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sargento Lago ao vivo na TV


Serei entrevistado nessa sexta-feira (1), às 17h00, no programa EMERGÊNCIA 190, na TV CÂMARA SÃO PAULO, que transmite pelos canais a Cabo: 12 (TVA) e 13 (NET).



O tema será o lançamento do meu CD “Profissão Coragem”



EMERGÊNCIA 190



Sexta-feira, 01 de agosto, às 17:00 horas
TV Câmara (canal 12 da TVA e 13 da NET)




terça-feira, 29 de julho de 2008

Release: Profissão Coragem


Policial Militar lança CD "PROFISSÃO CORAGEM"



Sargento Lago, PM de SP há 27 anos, lança “Profissão Coragem”, seu 3º CD, que tem 16 faixas em ritmos variados e contou com as participações de Dominguinhos, Benito di Paula, Planta e Raiz entre outros.



As canções falam sobre a rotina policial e sobre outros temas, como “Pra não dizer que não falei das Flores”, de Geraldo Vandré, que foi o hino da resistência a ditadura militar no Brasil.



O policial é amigo de Vandré e fez em sua homenagem a música “Brasil”, que teve a participação de Jair Rodrigues.



“Profissão Coragem”, que dá o título ao CD, foi composta durante os ataques de facção criminosa aos policiais paulistas em 2006 e mostra a realidade dos profissionais de segurança.



Sargento Lago lançou em 2000 o CD “De Polícia”, em parceria com o capitão Rivaldo, que tinha a música “Rap da PM”.



Maiores informações: 11 – 82591412




segunda-feira, 28 de julho de 2008

Carta emocionante do filho ao pai preso



Tive acesso a uma carta enviada por um garoto aos policiais militares que desenvolvem o projeto “Faça esporte na PM”. Ele conta que enviou uma mensagem ao seu pai que está preso.


SP 28 de junho de 2008

Sou o Rafael, tenho 13 anos, tenho 4 irmãos e meu pai está preso há 5 anos, pois fez uma coisa muito horrível e tenho vergonha de contar.


Hoje tenho vergonha do meu pai. Antes eu achava que ele era o meu herói, pois tinha muitas armas e dizia: “Rafa, isso é pra polícia”.

Hoje, pra mim, ele é um verme, pois desde que foi preso nós só passamos fome, nosso barraco acabou tudo. Mas, graças aos policiais que ele me ensinou odiar, hoje temos cobertores, fogão e comida, pois nós estamos no “Esporte na PM”, que fez a gente conhecer a Dona Terezinha, que, junto deles, nos deram essas coisas.

Leia a carta que mandei ao meu pai:

Pai, eu, Rafinha; Joãozinho, Marcinha e Robertinha pedimos para o senhor nunca mais deixar ninguém matar os policiais.


Pai! Foi a polícia que deu essas coisas pra nós.


Pai, os vizinhos agora são nossos amigos. A Dona Terezinha foi de casa em casa pedir para os vizinhos não terem medo de nós, pois ela acredita que um dia o senhor vai mudar para o caminho do bem.


Pai, saia dessa, pelo amor de Deus, por que, senão, eu e meus irmãozinhos vamos embora por aí.


A mãe disse que o senhor está mudando, pois mude mesmo.


Adeus, do seu filho Rafa.





sábado, 26 de julho de 2008

EDIÇÃO 07: Preleção



Preleção é uma locução que consta no vídeo homônimo, produzido pela 5ª EM/PM da PMESP, no final de 2007, com a direção do capitão PM Guidette, baseado no texto "Os votos" de Sérgio jockmann.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Adryana Ribeiro: Garra e persistência





Hoje recebi o meu novo CD “Profissão Coragem”, por volta das 15h30. Foi mais uma vitória da garra e da persistência.


Foi pensando nisso que lembrei de uma amiga que está emprestando o encanto do seu cantar nesse trabalho, a cantora Adryana Ribeiro.


Eu a conhecia, como a maioria das pessoas, pela TV e rádio. Mas em 2006, quando fiz a música “Sendo Você”, para homenagear os policiais no Natal daquele ano, a convidei para fazer parceria com o Marcinho do Art Popular e, para felicidade geral, ela aceitou.


Desde o primeiro contato ficou evidenciado o seu nível de profissionalismo. O resultado foi excelente, como não poderia deixar de ser. A partir de então tive o privilégio de estreitar o relacionamento com essa cantora maravilhosa.


Seus dotes vocais dispensam comentários, todos conhecem. Mas, por trás dessa artista talentosa também tem uma pessoa íntegra e também dedicada a ajudar os amigos e a quem estiver ao seu alcance.


Estivemos juntos no lançamento do livro do Walcyr Carrasco e pude perceber o quanto é querida pelos seus fãs, artistas e profissionais de imprensa. Só consegue isso se de fato for uma pessoa diferenciada, e ela é.


Sua carreira musical, que já colecionou muitos louros, merece uma superprodução a altura do seu talento. E é por isso que torço diariamente.


Infelizmente andam valorizando dotes físicos e não artísticos e, apesar de também possuí-los, tem a sensatez e a dignidade de apenas cantar.


Nesse momento feliz de conquista, simples, mas significante, quero oferecer e dividir essa alegria com ela.


terça-feira, 22 de julho de 2008

Crise na PM? SP tem boas notícias…

A sociedade paulista já está vivendo um novo tempo no trabalho realizado pela Polícia Militar. Essa constatação tem sido evidenciada a cada aferição dos índices dos delitos cometidos no Estado. É o resultado do trabalho que vem sendo realizado com determinação e comprometimento por toda a Corporação.



Há algum tempo as estratégias foram aprimoradas para chegar a esses resultados. Houve um grande investimento na gestão, que priorizou o planejamento, a formação, a especialização, o treinamento e a inteligência.



Na área de ensino, um treinamento realizado que tem trazido excelentes resultados é o que se refere à utilização de armas de fogo. O Método Giraldi, reconhecido pela Cruz Vermelha Internacional, que utiliza princípios das normas de direitos humanos, tem capacitado os policiais militares no exercício das suas funções, diminuindo a possibilidade de erros e privilegiando a preservação da vida.


domingo, 20 de julho de 2008

EDIÇÃO 06: Onde está a sua garra?





As últimas notícias informando suposta falhas policiais em abordagens feitas nos Estados do RJ, PR e PE me deixaram muito triste. Digo suposta porque aprendi não julgar ocorrências das quais não participei.



Sobre elas cabe, certamente, uma reflexão em relação aos desdobramentos para que não se repitam mortes de inocentes.



Uma coisa é certa, essa seqüência de notícias negativas sobre o trabalho policial deixa a tropa abatida. Eu também fiquei, o que motivou fazer a canção "Onde está a sua garra?" Veja a letra aqui e ouça nesse podcast.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

EDIÇÃO 05: História da música Somos a PM



A história da música Somos a Polícia Militar, de autoria do Sargento Lago e do Capitão Rivaldo, da PMESP.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Saltar de pára-quedas, que aventura

Li uma mensagem no Orkut, de um amigo que não vejo há anos. Me fez lembrar dos momentos que trabalhamos juntos. Nostálgico, fui rever minhas fotos antigas e encontrei duas do meu curso de pára-quedismo, em1985.

Quando decidi fazer o curso, foi mais para desafiar a altura, que tanto temia. Na semana anterior a inscrição, estava na muralha do presídio do Carandiru, numa das muitas rebeliões que o estabelecimento enfrentava, e, decidi subir numa caixa d’água, que dava acesso pela muralha e, portanto, ficava numa parte mais alta ainda. Quando atingi o topo e olhei para baixo sentí medo. Então, quando me falaram do curso de pára-quedismo decidi fazer.

As aulas teóricas foram molezas. Mas, quando fomos fazer os saltos em Americana, cidade do interior de SP, a coisa começou complicar.



Minha mãe, que morava em Resende/RJ, veio para assistir. Meu irmão Misael também nos acompanhou, tinha a incumbência de fazer as fotografias.

Na hora das últimas orientações para embarcarmos no aviãozinho que nos levaria à morte, ou melhor, ao salto, podia-se perceber em cada rosto uma aflição.

Cada embarque iriam 4 pára-quedistas, o tenente Freitas, que era o instrutor e, naturalmente, Belo, o piloto.

Algum espertinho falou para eu entrar primeiro na aeronave, pois aí seria o último a saltar, logo, “passearia” mais de avião. Coloquei entre aspas porque não dá pra considerar passeio uma coisa que você está se borrando de medo. Então fiz conforme a orientação, mas não demorou pra descobrir que tinha sido uma tremenda furada a opção. Vale lembrar que, até aquele momento, nunca tinha entrado numa aeronave.

Dentro do avião ficavam dois encostados um no outro e os outros dois de frente, todos com os joelhos entrelaçados uns nos outros, tudo por causa do pouco espaço.

Após a primeira volta, ao chegar no ponto, o instrutor liberou o primeiro. Logo que ele foi ficou um vazio, uma incógnita: teria aberto o seu pára-quedas? Na posição que estávamos não tinha como ver.

Os procedimentos se repetiram três vezes até chegar a minha vez. Estava aflito. Vi meus companheiros saindo um após o outro e sequer sabia o resultado do salto deles.

Me arrastando, cheguei até a porta do avião. O instrutor mandou que eu colocasse os pés pra fora e apoiasse no estribo, conforme já havia treinado em terra. Minha perna estava tão mole que eu colocava pra fora e o vento devolvia. Então o tenente Freitas, já vendo que estava passando do local do salto, deu um grito, aí criei coragem e saltei.

A orientação era pra contar “1001, 1002, 1003, 1004, 1005”. Se não abrisse o pára-quedas eu deveria acionar o reserva. A única coias que fiz foi gritar bem forte: Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuusssssssssssss! E ele se abriu. Com o tranco, meu capacete ficou na frente dos olhos. Vagarosamente tirei e pude contemplar uma paisagem maravilhosa. Fazia um silêncio celestial. Foi tomado de uma emoção que ainda hoje não consigo descrever. Assim, repeti os saltos por quatro vezes, o necessário para brevetar.

Devido a minha demora para sair do avião, fui parar num ponto bem distante do que deveria. Por isso, demorou um pouco pro meu irmão chegar pra tirar as fotos. Estava esbaforido por correr tanto e até me deu bronca por causa da distância. Essas emoções o tempo não apagarão.

Recordo-me que no início de 1998 fui incentivado a retornar aos saltos pelo sargento Magalhães, que fez o curso na minha época e posteriormente tornou-se instrutor, com mais de 2.500 saltos realizados. Nunca aceitei alegando que não tinha mais coragem. Em 1999 eu já estava trabalhando em Campinas quando recebi a notícia de que ele tinha morrido tentando solucionar uma pane no pára-quedas de uma aluna dele.





EDIÇÃO 04: Capitão Rivaldo fala sobre amizade






O capitão Rivaldo fala sobre amizade, repercutindo o texto "Capitão Rivaldo, o amigo".

segunda-feira, 14 de julho de 2008

EDIÇÃO 03: História da música Mulher Policial



Ouça o capitão Rivaldo passando a letra da música "Mulher Policial" por telefone para eu fazer a melodia.

domingo, 13 de julho de 2008

Capitão Rivaldo, o amigo



Valorizo muito uma amizade. Ter um amigo é ter um bem muito valioso. Por isso quero falar da minha amizade com o Capitão Rivaldo.

A gente se encontrou pela primeira vez numa roda de samba na Associação Desportiva Polícia Militar (ADPM), no Bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Ele aproveitou uma daquelas paradas para “molhar a palavra” e pediu para que eu tocasse “Stairway to heaven”, do Led Zeppelin. Como a música tem esse poder de aproximar as pessoas, em pouco tempo estávamos enturmados.

A segunda vez que a gente se encontrou foi na pizzaria de dois amigos que temos em comum. Eu estava com o pessoal da Rota fazendo um samba quando ele chegou com a sua família.

Depois nos encontramos de passagem na Praça da Sé, ambos de serviço, numa manifestação grevista. Como ele estava fardado, não reconheci. Tempos depois disse que me achou metido.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

EDIÇÃO 02: Fruto da Emoção


Download da segunda edição do Sargento Lago - Podcast

Nessa edição apresento o meu primeiro CD, "Fruto da Emoção", que gravei em 1996. A rotina policial ainda não era o tema das minhas canções.

Mostro um trecho de cada música e faço comentários.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

EDIÇÃO 01: Ainda aprendendo






Depois de mais de 5 horas gravando o que seria a Edição Nº 01, tive um problema na utilização do programa Audition 1.0 e não consegui salvar minha gravação.

Então estou dando essa desculpazinha lavada. Aqui a gente aprende fazendo e errando, mas uma hora aprende.

EDIÇÃO Zero: Agora tem podcast


Mais uma ferramenta, o podcast. Obrigado Stive.



Clique no símbolo de play para começar ouvir, se acontecer alguma falha
você pode clicar em download para baixar o aúdio em seu computador.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Meu Herói

Quando entrei na PM, sem que houvesse interferência de alguém, fui trabalhar na mesma Companhia que meu tio estava. Na época ele era Sargento. Restavam-lhe apenas 4 ou 5 anos pra passar para a inatividade. Então, cuidou de mim com muito carinho.


O tio que eu já admirava por causa do relacionamento familiar, passou a ser o meu herói.

Inspirado em sua história fiz e dediquei a canção “Meu Herói”, que também é uma homenagem a todos os policiais aposentados.

Infelizmente foi acometido de uma enfermidade e faleceu no dia 26 de abril de 2007.


O vídeo acima é do show que fiz em Curitiba e fiquei muito emocionado quando fui cantar a música “Meu Herói”, por que ele estava internado no Hospital da Polícia Militar.


terça-feira, 8 de julho de 2008

Sou Gambé!



Em todos Estados os policiais ganham apelidos. Uns mais, outros menos pejorativos, mas todos ganham. Aqui em São Paulo é Gambé.


Andei procurando pra saber o que é Gambé. Perguntei para os policiais mais antigos inclusive. A informação que achei mais coerente encontrei na internet.

1. gambé

Enviado por Fellipe (SP) em 16-02-2008.

Policial, homem da lei.O termo surgiu por conta da prática de grampos na rede telefônica feitos pelo setor de inteligência da polícia - referenciando-se assim ao inventor (histórico) do telefone, Alexander "Graham Bell". A gíria surgiu nas grandes periferias de São Paulo. Os gambé tão subindo o morro!


Como fiquei a vida inteira ouvindo esse apelido, acabei fazendo a música “Sou Gambé”, que está no CD “Profissão Coragem”, que lanço em agosto. Contei com a participação da banda de reggae Planta e Raiz, que tocou pra mim.




Sargento Lago


Sou Gambé!

[youtube YeO0_UqvGQA]



Em todos Estados os policiais ganham apelidos. Uns mais, outros menos pejorativos, mas todos ganham. Aqui em São Paulo é Gambé.



Andei procurando pra saber o que é Gambé. Perguntei para os policiais mais antigos inclusive. A informação que achei mais coerente encontrei na internet.





1. gambé
Enviado por Fellipe (SP) em 16-02-2008.


Policial, homem da lei.


O termo surgiu por conta da prática de grampos na rede telefônica feitos pelo setor de inteligência da polícia - referenciando-se assim ao inventor (histórico) do telefone, Alexander "Graham Bell". A gíria surgiu nas grandes periferias de São Paulo. Os gambé tão subindo o morro!



Como fiquei a vida inteira ouvindo esse apelido, acabei fazendo a música “Sou Gambé”, que está no CD “Profissão Coragem”, que lanço em agosto. Contei com a participação da banda de reggae Planta e Raiz, que tocou pra mim.





Sargento Lago


sábado, 5 de julho de 2008

Sendo Você

[youtube CDQ2DadV5ok]





No final de 2006 fiz a música “Sendo Você” para homenagear os policiais. Era uma homenagem feita na ótica dos civis que “sentiriam na pele” como é a atividade policial para, a partir daí, entenderem como é difícil exercer nossa atividade.

A canção fala de uma pessoa que decide conhecer o trabalho do policial mais de perto. Então, convidei a Adryana Ribeiro e o grupo Art Popular, ambos daqui de São Paulo, para cantarem e participar do clip.

Fizemos uma parte da gravação no “Cabral”, uma casa de espetáculos, e a outra no CERET (Clube dos Trabalhadores) ambos na região do Bairro do Tatuapé.

Houve uma entrega total dos artistas, que favoreceu na qualidade do trabalho. Me realizei também com diretor dessa produção. E o mais importante, os policiais militares amaram.



Busque a paz

[youtube FYGm1meDG-w]


No dia 11 de setembro de 2001 o mundo parou estarrecido diante dos aparelhos de televisão. As imagens vindas dos Estados Unidos mostravam a capacidade humana de cometer atrocidades.

Dois dias depois, ainda vendo pela TV a repercussão dos ataques terroristas ao Word Trade Center e ao Pentágono, peguei o violão e comecei compor uma canção triste. Canção que queria saber onde estava o sentimento de amor das pessoas. Fiz a música “Busque a Paz”.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo celebrou uma missa de 7º Dia em memória dos policiais e bombeiros que morreram naquele lamentável episódio. Então solicitei a oportunidade e cantei essa canção. Na igreja estava presente a Cônsul dos E.U.A. Carmem Martinez.

Dois dias depois o Comando de Corpo de Bombeiros também realizou uma missa, na Praça da Sé e, como estavam na missa anterior, me convidaram pra cantar novamente essa canção.

Como me viu cantar pela segunda vez, a Cônsul Carmem Martinez veio me cumprimentar pela canção e pediu a letra.

Dois meses depois, recebi um convite do consulado americano para participar de um evento e lá, com a presença do Capitão Danyel, dos bombeiros de Nova Iorque, fui homenageado.

A cônsul também entregou ao Cap Danyel a letra da minha música traduzida para o inglês, numa moldura que, segundo ele, deixaria exposta em sua sala no quartel.





sexta-feira, 4 de julho de 2008

Somos a Polícia Militar em Curitiba

Show do Sargento Lago realizado no Teatro Oscar Niemayer, em Curitiba/PR, em agosto de 2006. Participação da Banda da Polícia Militar do Paraná.