A gente não quer admitir, mas a nossa sociedade é muito hipócrita. E enquanto se comportar dessa forma muita coisa vai ficar sem solução e vamos ficar nos culpando uns aos outros.
O que está faltando é uma mudança de posição. O que hoje é proibido, amanhã permite-se, sem constrangimento algum, e nós não questionamos qual o comportamento errado, se o proibido ou o permitido.
Como assinante que sou, escrevi para a revista Veja relatando a minha indignação, cobrando uma postura imparcial da revista. E vou dizer, não estou e nunca estive do lado dos marginais, aliás, eu mesmo já cometi muito desses atos que os policiais cariocas cometeram. Mas, o que me incomoda é saber que quando interessa para sociedade, ou para parde dela, podemos ser truculentos, matar, agir a margem da lei e cometer arbitrariedades. Em contrapartida, quando não, procuram pelo em ovo pra poder crucificar o policial.
O que mais entristece nisso tudo é saber que nós policiais somos a Geni, da música do Chico Buarque. Quando precisam da gente fazem até romaria para pedir ajuda, mas logo depois, passado o mal momento, jogam bosta.
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