domingo, 27 de abril de 2008

Prata de ouro


As sextas-feiras, por volta das 19h00, quando saía do trabalho, eu passava na minha casa, pegava uma bolsa com algumas roupas e corria para a casa do Joel. Amigo tão chegado quanto a um irmão. Sem destino, íamos para a rodoviária do Tietê e lá definíamos para onde ir. Na maioria das vezes apenas com o dinheiro da ida.

Foi assim que nós dois nos aventuramos na juventude. Dos 16 aos 22, mais ou menos. Foi quando ele começou a namorar uma garotinha lá da vila dele. Uns cinco anos mais nova. No início do namoro chegamos viajar algumas vezes. Mas começou ficar sério, então preferiu não ir mais.

Tempos depois, se casaram. Fui o padrinho do casamento. Vi suas duas filhas nascerem e me respeitarem como tio. Aliás, o pai do Joel sempre brincou dizendo que éramos irmãos gêmeos, devido nossa afinidade.

Hoje, 25 anos depois, festejamos as bodas de prata do casal, numa chácara em Cotia/SP, uns 50 Km da Capital. Confesso que fiquei emocionado. Por ser o meu amigo a pessoa que é. Homem íntegro, trabalhador e fiel. Passou por muitos momentos difíceis, mas superou com determinação. A alegria deles me contagiou. Uma bonita história de amor.

Um comentário:

  1. A lealdade de dois amigos é como uma árvore com raizes fortes, e que viu muitas histórias, em sua passagem.

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