Acabo de chegar de Campinas, cidade que fica no interior de São Paulo. Morei lá de 1998 a 2000. De vez em quando vou rever os amigos que lá ficaram.
Cidade do interior tem muitas vantagens. Embora Campinas esteja com uma população que já ultrapassou 1 milhão de habitantes, ela guarda algumas características típicas de pequenas cidades. Uma delas é reunir os amigos em pouco tempo.
Cheguei por volta das 11horas. Parei no bar do Savoy, antigo ponto de encontro dos policiais, e liguei para o Subtenente Odílio. Em menos de 15 minutos ele apareceu. Em seguida chegou o Yijider, parceirão de longa data. Fizemos a tradicional festa pelo reencontro e então o Odílio começou ligar para os demais amigos. –“Ô fulano, o sargento Lago esta aqui no Savoy”, dizia a cada ligação que fazia. Em menos de uma hora já estávamos reunidos em 15 amigos. Outros não vieram por estarem de serviço. ( Apenas o Fazani, que trabalha ao lado, aproveitou a hora de almoço para dar um abraço e voltar pro serviço). Passamos o dia inteiro relembrando histórias.
O Dr Rondinelli, que trabalhou com a gente como Soldado, também fez questão de dar uma passadinha por lá para dar um abraço, antes de ir para o seu compromisso no fórum.
No meio da tarde apareceu o De Souza e o seu violão. Então a prosa ficou musicada e se alongou até por volta das 21horas. Estava tão gostoso que vi alguns ligarem para arrumar substituto no bico.
São essas coisas que fazem a gente valorizar cada momento passado na Corporação. Os amigos são jóias preciosas que conquistamos. Um dia encerrará nossa atividade policial, como era o caso do De Souza e do “Shuwisco”, mas a amizade ficará guardada para sempre.
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