Iniciei a visita ao Estado de Rondônia pela cidade de Vilhena, sede do 3º Batalhão da Polícia Militar, onde permaneci por dois dias, tempo suficiente para ver muita coisa já que fui bem recepcionado e tive total apoio para realizar o trabalho.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Rondônia: transparência
Iniciei a visita ao Estado de Rondônia pela cidade de Vilhena, sede do 3º Batalhão da Polícia Militar, onde permaneci por dois dias, tempo suficiente para ver muita coisa já que fui bem recepcionado e tive total apoio para realizar o trabalho.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Mato Grosso, chance perdida.
Fui conduzido a Academia de Policia Militar Costa Verde, na cidade vizinha a Capital, Várzea Grande, onde fui hospedado.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Mato Grosso do Sul: PM talentosa
Oito de setembro de dois mil e onze, nove horas e quarenta e cinco minutos. Com temperatura agradável, desembarquei no Terminal Rodoviário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, após 12 horas de viagem, vindo de São Paulo.
Fui ao posto policial para buscar informações de como chegar ao Quartel do Comando Geral e lá conheci o Sargento Guedes, policial de fala tranqüila e sem vaidade, apesar da fama conquistada apreendendo drogas naquele terminal e que rendeu a PM do Mato Grosso do Sul cerca de nove minutos de divulgação no programa Fantástico, da TV Globo.
Ouvir os relatos do Guedes me trouxeram à memória os grandes policiais que conheci durante a minha carreira, e os que ainda tenho conhecido pelo país.
Ele personifica a resignação do homem público que tem convicção da sua missão. Em três anos apreendeu cerca de três toneladas de drogas, que eram transportadas por traficantes nas formais mais diversas. “Temos por hábito vistoriar cerca de 20 ônibus por dia”, disse.
De passagem pela rodoviária, o Soldado Laurentino me ofereceu uma carona até o QCG.
Pernambucano, 30 anos de idade e com uma filha de 16 anos: “Comecei cedo para terminar cedo”, disse, justificando a paternidade prematura.
Simpático e de bom papo, veio para o MS há dez anos, e está trabalhando na PM há um ano e meio.
No trajeto, seu carro, um modelo antigo e com problemas na injeção de combustível, “morreu”. Sem pestanejar e dispensando a minha ajuda, aproveitando-se do declive da rua e o baixo tráfego de veículos, desceu, empurrou segurando o volante de direção e, ao pegar um pouco de velocidade, retornou para dar o “tranco” e prosseguimos viagem.
A falha mecânica não tirou o bom humor nem a gentileza de Laurentino, que deu uma volta a mais no trajeto apenas para que eu visse a fachada bonita de um prédio que sedia uma Unidade de elite da PM.
Antes de nos despedirmos, ainda ofereceu: “Se não arrumar lugar pra ficar, a casinha do Praça está a disposição”.
Apresentei-me ao Major Nakazato, Ajudante de Ordem do Comandante Geral, que gentilmente me conduziu ao 15º Batalhão de Polícia Ambiental, comandado pelo Tenente Coronel Matoso, onde ficaria hospedado.
Lá fui recepcionado com simpatia pelo Capitão J. Martins, paulista que adotou o estado para viver com a sua família.
Durante o período que ali permaneci, observei que o Capitão solucionava os problemas do cotidiano com tamanha facilidade que creditei, além da competência, ao seu bom humor.
Na segunda-feira, dia 12, viajei para Bonito, cidade sul-matogrossense que, te tanta beleza natural existente, acabou ficando com o nome muito singelo.
Lá conheci o trabalho realizado pelo Major Renato e sua competente equipe, da 4ª Companhia do 15º BPMA, além da saborosa refeição servida.
Como sempre busco um bate-papo, descobri o talentoso Soldado Marques, de 35 anos de idade e oito na corporação.
Recepcionando com qualidade os civis que chegavam a unidade, em busca de informações diversas sobre questões ambientais, Marques é daqueles policiais multi-talentosos. Cantor, compositor e faixa preta de Jiu Jitsu, com cinco títulos estaduais e com boa classificação nos campeonatos brasileiro e mundial.
Aguardei seu momento de folga no serviço para solicitar que cantasse uma de suas composições, “Contando histórias”, que retrata a vida de um policial. De tão linda, utilizei para ser a trilha sonora do trailler que produzi sobre a minha visita no Estado.
Fui aos pontos turísticos os quais a PM Ambiental ajuda a preservar, e tive a companhia do Sargento Maciel e do Cabo Gerson, que deram informações importantes sobre o trabalho realizado e características da região.
Depois fui fazer a *Flutuação do Rio Sucuri, observando por quase uma hora a variedade de peixes daquele rio. Vi inclusive uma Anta com seu filhote passando à margem.
Considerei o passeio imperdível, que teve a orientação de um guia e incluiu informações sobre aves e árvores e um pouco da história da região.
Após um dia intenso e maravilhoso, segui viagem em direção a Corumbá, às 18h. Em razão de falta de transporte direto, tive que retornar a Campo Grande e de lá segui destino, chegando seis e meia da manhã no pantanal.
No início da tarde acompanhei o Cabo Rodrigues na fiscalização pelo Rio Paraguai. Vi apenas algumas aves, pois haveria a necessidade de ir mais adiante e não seria possível naquele dia.
No final do dia conversei com o Major Freitas que também me deu excelentes informações sobre o pantanal e o trabalho de preservação que a PMMS tem realizado.
Finalizando minha visita ao Mato Grosso do Sul, fui recebido pelo Coronel Carlos Alberto David dos Santos, Comandante Geral da Polícia Militar, que falou sobre a aceitação da população em relação ao Policiamento Comunitário, que tem contribuído para melhorar a imagem destorcida que alguns tinham em relação a instituição.
Com a missão cumprida, segui em direção ao Mato Grosso com a satisfação de ter conhecido uma corporação muito bem conduzida, repleta de talentos individuais, com perfeito entrosamento coletivo e comprometida com a preservação da natureza e o bem estar social.
Cel PM David, Comandante Geral da PMMS
Majores Renato e Freitas e Cabo Rodrigues
Sd Marques: bom policial e multi-talentoso
Agradecimentos:
domingo, 11 de setembro de 2011
EUA: 10 anos depois
Na manhã daquele dia eu havia acabado de entrar de serviço, na Sala de Imprensa da Polícia Militar, quando a TV começou mostrar - em tempo real - o ataque ao World Trade Center, em Nova Iorque.
Após sair do serviço, já em casa, continuei vendo as imagens que foram repetidas à exaustão.
O sentimento de tristeza que me invadia precisava ser colocado pra fora, e veio em forma de canção.
Nas missas de sétimo dia em memória aos policias e bombeiros mortos no atentado terrorista, cantei essa música nos eventos preparados pelo Comando Geral da PM e, no dia seguinte, no Comando de Corpo de Bombeiros.
Sargento Lago
Eu estou tão triste
Talvez porque estão matando o amor
Só falam em guerra, o ódio encerra
Todo projeto de um dia ser feliz
Eu fiquei tão triste
Ao ver no céu a esperança explodir
Subtraindo o dom divino
de decidir a hora de partir
Estou muito triste
Porque o homem investe na destruição
Sem piedade, só crueldade
Parece a cena que antecede o fim
Cadê a paz? Busque a paz!
Cadê o sentimento que transcende: o amor?
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
E aí, o Paraná
Após tentativa frustrada de ver a neve em São Joaquim/SC, cheguei ao Paraná por São Miguel do Iguaçu, às 6h00 do dia 21 de agosto, num domingo que amanheceu muito frio.
Dormi algumas horas e segui para o passeio as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Com as cheias, a água estava barrenta, mas ainda assim o espetáculo foi garantido.
Passei por Toledo/PR e cheguei a Curitiba no “Dia do Soldado”, (Quinta-feira, 25/8, 06h30).
Fui direto para o Quartel do Comando Geral e de lá já fui encaminhado para visitar o BOPE (Batalhão de Operações Especiais, que fica dentro do complexo do QCG).
Na sexta-feira estive visitando a Banda de Música da PM, mas em razão de uma viagem de trabalho, encontrei apenas alguns companheiros, entre eles o grande maestro e arranjador Tenente Josué Souza, que já conhecia de outras oportunidades.
No sábado fui ao Estádio Couto Pereira e vi a atuação da PMPR no clássico Coritiba e Atlético Paranaense.
No domingo recebi o gentil convite e fui almoçar com o Coronel Ramirez e Kátia, sua esposa, em Santa Felicidade.
Hoje na Reserva Remunerada, o Coronel Ramirez foi um Oficial muito competente que me impressionou muito na sua forma de relacionamento com seus comandados, quando estive por duas vezes no Paraná para fazer shows para os PMs. Cheguei lamentar sua inatividade sem ter alcançado o cargo máximo da Instituição. Tenho certeza que teria sido um comandante com postura comptível a grandeza do Paraná.
Impossibilitado de cumprir toda a minha agenda no Estado, por motivos alheios ao meu querer, na terça-feira segui viagem.
A caminho de Toledo/PR
Cel Nóbrega, Subcomandante da PMPR
Abordagem da RONE
Kátia e Coronel Ramirez
Policiamento no Estádio Couto Pereira