quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nem manos, nem minas.

Cadê as minas?

A notícia de que o programa "Manos e Minas", apresentado na TV Cultura, aos sábados, às 19h, saiu da grade da programação agitou o mundo do hip hop. O que mais surpreendeu foi que a maioria do público que assistia ao programa apoiou a iniciativa do novo presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad.

No ar desde o dia 7 de maio de 2008, o programa iniciou com a apresentação de Rappin Hood, depois teve Thaide e atualmente tinha Max B.O.

Embora tivesse status de ser o representante da cultura da periferia na TV, "Manos e Minas" recebia críticas dos adeptos do movimento, por não dar oportunidades. "Não levavam nenhum grupo que não fosse envolvido na panela deles", revolta-se um internauta nos comentários que dá a notícia, no site www.rapnacional.com.br .

Logo no início, fiz o meu protesto aqui. Na minha humilde opinião, a TV Cultura deveria ocupar-se em dar soluções positivas aos jovens, diferente do que o programa fazia, fomentando e popularizando a linguagem dos presídios.

Também admiti que poderia ter algo educativo sobre a segurança pública. Quem sabe, uma atração que aproximasse a polícia da sociedade? Poderia ser bem interessante. E nem dá pra dizer que não teria audiência, porque os atuais programas policiais estão bombando na TV.

De qualquer forma, antes tarde do que nunca.

Infelizmente, no que pese eu acreditar na boa intenção da maioria dos jovens envolvidos no movimento hip hop, este ainda está sendo mais útil ao crime do que à cultura.

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