Um dia estava me sentindo desmotivado pela falta de novos acontecimentos. Trabalhava na Diretoria de Ensino, que fica no quinto andar do prédio do Centro Administrativo, conhecido também como “Panelão”.
Desci alguns andares e fui a Diretoria de Pessoal solicitar movimentação para o interior. Qualquer lugar servia, queria um pouco de novidade.
Movimentação de um batalhão para outro não é muito fácil. Quando é da Capital para o Interior, fica pior ainda. Mas, após olhar as unidades disponíveis e o tempo que deveria esperar, descobri que para o 35º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), na cidade de Campinas/SP, a transferência seria praticamente imediata, devido a ser um batalhão novo. Sem pestanejar, dei entrada na minha solicitação e pouco tempo depois foi publicada minha transferência.
No dia anterior a minha apresentação, cheguei a cidade e me hospedei num hotel, para que não houvesse atraso.
Embora desejasse trabalhar na ROTAC (Rondas Táticas de Campinas), que tinha a metodologia de trabalho inspirada na ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), da Capital, fui designado para comandar a guarda do presídio de Hortolândia, cidade vizinha.
Durante esse período de adaptação, permaneci alojado no próprio local de trabalho, o que propiciou melhor entrosamento com os colegas e também algumas aventuras culinárias.
Eu estava ocupando o lugar do sargento Odílio, que tinha ido fazer curso. Quando voltou, teve que ficar sob meu comando por ser mais moderno. Porém, com a habilidade de ambos, a convivência foi tão boa que acabamos nos tornando grandes amigos.
Tempos depois trabalhamos juntos na ROTAC, fui morar numa casa sua que aluguei e até tornei-me pontepretano, após levar-me ao Estádio Moisés Lucarelli. Aliás, a única camisa da macaca que tenho ganhei dele.
Quase dez anos depois do meu retorno para São Paulo, fiz uma homenagem incluindo seu nome na música “Boca Aberta”, do CD Profissão Coragem.
Esse período curto que estive em Campinas, apenas dois anos, foi tão marcante que, embora tenha sido baleado numa ocorrência e capotado o meu carro, as grandes amizades conquistadas lá me fazem até hoje ter um grande carinho pela cidade e sentir saudades dos companheiros.
Desci alguns andares e fui a Diretoria de Pessoal solicitar movimentação para o interior. Qualquer lugar servia, queria um pouco de novidade.
Movimentação de um batalhão para outro não é muito fácil. Quando é da Capital para o Interior, fica pior ainda. Mas, após olhar as unidades disponíveis e o tempo que deveria esperar, descobri que para o 35º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), na cidade de Campinas/SP, a transferência seria praticamente imediata, devido a ser um batalhão novo. Sem pestanejar, dei entrada na minha solicitação e pouco tempo depois foi publicada minha transferência.
No dia anterior a minha apresentação, cheguei a cidade e me hospedei num hotel, para que não houvesse atraso.
Embora desejasse trabalhar na ROTAC (Rondas Táticas de Campinas), que tinha a metodologia de trabalho inspirada na ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), da Capital, fui designado para comandar a guarda do presídio de Hortolândia, cidade vizinha.
Durante esse período de adaptação, permaneci alojado no próprio local de trabalho, o que propiciou melhor entrosamento com os colegas e também algumas aventuras culinárias.
Eu estava ocupando o lugar do sargento Odílio, que tinha ido fazer curso. Quando voltou, teve que ficar sob meu comando por ser mais moderno. Porém, com a habilidade de ambos, a convivência foi tão boa que acabamos nos tornando grandes amigos.
Tempos depois trabalhamos juntos na ROTAC, fui morar numa casa sua que aluguei e até tornei-me pontepretano, após levar-me ao Estádio Moisés Lucarelli. Aliás, a única camisa da macaca que tenho ganhei dele.
Quase dez anos depois do meu retorno para São Paulo, fiz uma homenagem incluindo seu nome na música “Boca Aberta”, do CD Profissão Coragem.
Esse período curto que estive em Campinas, apenas dois anos, foi tão marcante que, embora tenha sido baleado numa ocorrência e capotado o meu carro, as grandes amizades conquistadas lá me fazem até hoje ter um grande carinho pela cidade e sentir saudades dos companheiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário