Na semana passada fiquei sabendo de uma troca de tiros envolvendo dois policiais militares que culminou no falecimento de um deles.
Li a notícia “en passant” na internet, mas não dei muita atenção, confesso. Ando bem cansado com as gravações. Contudo, dias depois fui informado de que o policial sobrevivente é uma pessoa do meu convívio.
Somente hoje, após oito dias da ocorrência, consegui falar com ele para prestar-lhe a minha solidariedade.
Embora não soubesse os detalhes dos fatos, pois a imprensa sempre trabalha com versões diversas, conhecedor de sua conduta, já imaginava que para ter acontecido aquilo só poderia tratar-se de uma fatalidade e - pelo que me explicou – parece que foi.
Os homens não foram feitos para tirar um a vida do outro. Quando isso acontece é bem traumático. Mesmo sendo um policial, dentro das suas atribuições legais, por mais que se tenha experiência em situação de confronto que o resultado seja a morte, é contrário a natureza humana ser o responsável por isso, afinal, Deus nos deu o instinto da preservação da vida e não o da ceifa.
Se não é bom matar inimigo, imagine um colega de farda... Numa situação de mal entendido?
Fiquei muito triste de saber do fato, pois a família miliciana teve um trauma duplo.
Rogamos a Deus para que conforte o coração da família do companheiro que partiu e restaure o emocional do que ficou.
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