A repórter da rádio CBN São Paulo Monica Pocker tem tido uma atuação de destaque na emissora. Em reconhecimento ao seu trabalho, foi ganhadora do Troféu Mulher Imprensa 2008, concedido pela revista e o Portal IMPRENSA, com a parceria da Aberje e do Maxpress, o único prêmio do Brasil destinado a reconhecer o trabalho das mulheres nas redações brasileiras.
Contudo, quinta-feira, dia 26/11, em sua participação no Programa CBN Brasil, ao falar de um comboio de viaturas na Avenida Paulista, fez um comentário sem o devido cuidado citando o nome da Sargento Ana Rosa que trabalha na Sala de Imprensa da Polícia Militar.
Ao ser indagada pela repórter sobre o que estava acontecendo, a policial solicitou mais informações para facilitar sua pesquisa e atende-la com precisão. Isso foi o suficiente para que Monica deixasse transparecer que a “sargenta” - termo que ela corrigiu em seguida - não estivesse bem informada, dando margem inclusive para um deboche do apresentador Carlos Alberto Sardenberg.
Como a Sargento Ana Rosa é uma policial de vasta cultura e de profissionalismo ímpar, que também já mereceu homenagens por ser uma mulher de destaque na Corporação, deixo registrado aqui meu protesto contra a exposição negativa de profissionais quando não houver razão de sua existência.
É muito comum esse tipo de situação. Os próprios jornalistas se valem de artifícios mil para se manterem informados, mas parecem acreditar que os outros precisam saber de tudo. Um outro aspecto que me deixou irritado foi quando o apresentador Chico Pinheiro, da Rede Globo, ao dar uma notícia sobre a aquisição de novas bicicletas para a PM combater os assaltos em congestionamentos, afirmou que isso iria ajudar bastantem ainda mais nos congestionamentos PROVOCADOS pela Polícia Militar quando realizava blitzes na Avenida Berrini. Um comentário realmente infeliz. Para ressalvar minhas críticas aos profissionais, sou jornalista formado e não consigo enxergar determinadas atitudes de colegas de profissão com bons olhos.
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