Além das agressões, também quebraram objetos e dependências daquele estabelecimento de ensino, numa selvageria injustificável.
Na reportagem da TV, os “anjinhos”, reclamavam da direção da escola por ter solicitado o apoio da PM que, segundo eles, andou distribuindo uns safanões. Diziam que era um assunto para ser tratado com os pais. Depois, algumas mães também deram entrevista, e foram unânimes em dizer que não era caso de polícia. Uma, inclusive, fez o maior drama, colocando seu filho como vítima das instituições de ensino e policial.
Confesso que fiquei muito indignado com aquelas mães. Ficou bem claro pra mim que elas têm responsabilidade direta naquela má atitude de seus filhos, por serem demasiadamente permissivas. Além de não ensinar boas maneiras, também endossam seus comportamentos anti-sociais.
Ainda estava na frente da TV, e não tinha conseguido digerir a notícia que acabara de ver, quando a minha esposa chegou do trabalho. Ela é coordenadora de uma escola municipal. Ainda fechando a porta, me deu a notícia de que havia sido ameaçada. Uma aluna, que se comportava mal, não gostou de sua intervenção e reuniu algumas colegas na porta da escola para agredi-la. Para sair, teve que pedir apoio da Polícia Militar.
Não me vejo em condições de discutir o ensino no país, mas, como policial posso falar de segurança e, sem dúvida, o ensino hoje é caso de polícia. Acredito que em breve, se as coisas continuarem como estão, será exigido nos concursos públicos para o magistério conhecimentos de guerrilha urbana e outras especializações policiais.
Ouvindo relatos dos professores, concluo que combater o crime nas ruas é uma tarefa mole, perto do que esses profissionais enfrentam em suas salas de aula.
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