sábado, 30 de agosto de 2008

Convite

Veja, que maravilha!


A revista Veja SP fez uma matéria semana passada com o título "No coração da PM", falando sobre os atendimentos do Centro de Operações da Polícia Militar - COPOM. Foi uma matéria excelente. apresentou a Corporação para a sociedade como ela é: eficiente

O que motivou essa matéria, não tenho dúvidas, foi o curso promovido pela PM5 de "Tiro defensivo - Método Giraldi - para civis", que reuniu jornalistas de SP. Na oportunidade, eles tiveram conhecimento do que passa um policial na sua rotina e no encerramento alguns falaram emocionados sobre a experiência que viveram no treinamento.

É assim, se aproximando, conhecendo, aumenta a chance de respeitar.

Os jornalistas que escreveram a matéria estão de parabéns.

Escrevi para a revista, na "Opinião do Leitor", e tive minha mensagem publicada nessa semana. Veja abaixo. (Fiz uma edição na página só para ficar tudo na mesma folha)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Movimentando a carreira

Como eu desejava, minha carreira musical está começando a pegar no breu. Acho que estou experimentando um sucesso "repentino". Mas, para isso, estou me preparando há 16 anos.

Mais do que ter o trabalho reconhecido, a vantagem de ter mais visibilidade é saber que mais pessoas poderão ter acesso a sua obra, logo, a mensagem vai chegar ao seu destino. Isso me faz feliz, muito mais do que os tapinhas nas costas e os parabéns. É esse o meu objetivo principal.

Ninguém em sã consciência se dedicaria por 16 anos para ter 5 minutos de fama. Se não fosse o alvo maior, idealista, teria desistido. Não teria valido a pena se fosse só pelo oba-oba. Mas, saber que essa música tem confortado o coração dos meus companheiros de batalha me realiza.

Diariamente tenho recebido mensagens de apoio. Numa delas eu li: "Sua música é a trilha sonora do filme que é a minha vida real" isso basta pra mim.

Nessa terça-feira teremos o coquetel de lançamento do CD Profissão Coragem, as 19h, na Galeria Metrópole, no Centro de São Paulo. Na outra terça, dia 9, acontecerá o show no bairro do Bixiga. E, se Deus quiser, em breve gravarei meu DVD.

Esses compromissos estão me deixando um pouco distantes do blog, mas assim que for sobrando um tempinho eu passo aqui e vou deixando as novidades.

sábado, 23 de agosto de 2008

Caricatura, uma arte.

Sempre fui apreciador de caricaturas. Acho muito legal mesmo. Sempre que ía à praia tinha uns caricaturistas lá e eu ficava olhando. Cheguei fazer duas.

Hoje fui presenteado com uma pelo Natanael Deiró, profissional talentosíssimo que trabalha comigo. Nossa, fiquei muito contente, foi um presentão... então, estou orgulhosamente exibindo ela em todos os meus veículos de mídia.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Resultado da promoção “Ganhe o CD Profissão Coragem”


Encerrando a promoção “Ganhe o CD Profissão Coragem”, quero agradecer as participações dos meus amigos do Orkut e também dos blogs e sites: Stive, Diario de um Policial Militar, Fabiano Federal, Renata, Zanforlim, ABC Paintball, Soldadopi, Abordagem Policial, Caso de Polícia, Policial e Amenidades e Blitz Policial.

Os sorteados foram: Soldadopi, Abordagem Policial, Diario de um Policial Militar, Renata e Zanforlim.


Os profiles do Orkut que foram sorteados são: Priscila, Bombeiro Del Porto, Sonia Carvalho, Pianta e Esther Ercilia.


Agradeço pelo apoio na divulgação do CD “Profissão Coragem” e dou os parabéns aos vencedores, que vão receber no seu endereço meu novo trabalho que é um tributo aos profissionais da segurança.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Promoção GANHE O CD PROFISSÃO CORAGEM

Serão sorteados 5 cds aos blogs que participarem desta promoção.

Como participar

Para participar da campanha, você precisa ter um blog ou site, e publicar nele uma mensagem divulgando o novo cd Profissão Coragem do Sargento Lago, adotando o conteúdo como descrito abaixo.

O texto que você deve publicar(obrigatório para a participação)
As emoções da rotina policial são retratadas em suas canções. Ao completar 27 anos na Polícia Militar paulista, Sargento Lago - que trabalha na comunicação social - lança o CD "Profissão Coragem", que presta tributo aos profissionais da segurança.

É o terceiro álbum do PM cantor, em produção independente, que contou com as participações de Dominguinhos "Somos a Polícia Militar"; Benito di Paula "Demodê"; Jair Rodrigues "Brasil - Homenagem a Geraldo Vandré"; Planta e Raiz "Sou Gambé" entre outros.

A canção título do CD, "Profissão Coragem", provocou reações elogiosas de policiais militares, civis, guardas municipais entre outros.

Outra música que fez bastante sucesso, antes mesmo do CD ser lançado é "PM Boa de Bola".

Se você está cansado das críticas que fazem a polícia, precisa ouvir o CD Profissão Coragem.
Contato do Sargento Lago: 11 – 8259 1412

Mais informações sobre vendas de CD e shows: www.sargentolago.com.br

Se preferir, você pode copiar o texto completo, já com os links e a formatação, a partir do quadro abaixo:


Como saberei que estou participando?


Assim que você postar, nosso blog receberá um link de entrada avisando que o post foi feito. Além disso você pode se quiser deixar um recado aqui informando sobre sua participação.

Prazos, sorteio e divulgação dos sorteados

O prazo da promoção será até a próxima segunda-feira, no dia será divulgada a lista dos blogs ganhadores para que envie os dados cadastrais para receber o CD onde desejar.

domingo, 10 de agosto de 2008

Emergência 190

Participação do sargento Lago no Programa Emergência 190, apresentado pelo Capitão Guidetti, da PM5 da PMESP.


Tributo ao herói vivo

Temos por cultura homenagear heróis mortos, mas quero quebrar essa regra.

Está passando para a inatividade, após 37 anos de serviço, o 2º sargento PM Everaldo Borges de Souza. Ele é um ícone nessa historia de glórias da PM paulista. Uma lenda viva.

Ingressou na corporação no dia 23 de julho de 1971. Trabalhou em diversas unidades, entre elas, a Rota. É o primeiro soldado a receber a Láurea do Mérito Pessoal em primeiro grau. Em ocorrências de confronto com marginais, foi baleado em três. Também foi citado no livro “Rota 66”, do Caco Barcellos, como um dos maiores matadores da PM, título que não reconhece.

Foi promovido por ato de bravura a garduação de Cabo PM, mas, devido a demora do processo, quando chegou já era cabo por concurso. “Fui promovido de cabo a cabo”, brinca ao citar que foi tornada sem efeito sua promoção por concurso e curso para retroagir a data da ocorrência que gerou a promoção.

Ganhou muitos amigos e alguns inimigos, como sempre acontece com quem fica em evidência.

Ao passar para a inatividade foi tomado de emoção ao ser homenageado no programa de rádio do deputado Conte Lopes. “ Na minha casa nunca entrou dinheiro desonesto”, citou referindo-se a sua conduta.

Ao 1º sargento Reformado PM Everaldo, nosso respeito e homenagem.

sábado, 9 de agosto de 2008

Sargento Lago no programa “A PM e você”

Participação do sargento Lago em programa de TV.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Depoimentos sobre música Profissão Coragem

CD Matos, presidente do sindicato dos Guardas Municipais do Estado de São Paulo,Cel Ramirez PM do Paraná, Investigador Luiz do Goe e Tenente Pelegati da Rota.


PM cantor rende tributo a seus colegas de farda

Diário de São Paulo – 4/8/08 – Página 2 – Donizeti Costa

Sargento Lago grava CD com participação de Jair Rodrigues, Benito Di Paula e Dominguinhos

RAIO-X

Muitos rappers, ao falar sobre a violência na periferia, sentem-se à vontade para dizer poucas e boas da polícia. Era natural então que, mais dia menos dia, surgisse alguém para mostrar o outro lado da questão. Esse direito

vem sendo exercido pelo Sargento Lago, de 48 anos, no

recém-lançado CD “Profissão Coragem”, que diz logo ao que veio na faixa-título, um tributo aos profissionais que lidam com o barril de pólvora da segurança: “Sou da rádio-patrulha, da Rota, do Bope/ com o filme queimado

é que saio no Ibope/ nem respeitam o sangue do meu irmão/ que morreu pra manter essa tradição.”

“O ideal seria que passássemos a carreira toda sem trocar um tiro, só fazendo prevenção. Mas isso, infelizmente, não é possível”, explica Lago, que atualmente, formado em jornalismo, atua no setor de comunicações da corporação.


Este é o terceiro disco de Sargento Lago – que mantém o nome artístico mesmo tendo virado subtenente. O primeiro, “Fruto da Emoção”, de 1996, só serviu para consumo interno de família e amigos. O segundo, de

2000, é de quando ele ainda formava, com o então colega de farda Rivaldo Ribeiro dos Santos, a dupla De Polícia, nome adotado para lembrar o The Police, de Sting e companhia.

Claro que sempre haverá quem ponha em dúvida a qualidade do trabalho de alguém que passou fardado quase 30 anos de sua vida. Para esses, ele disponibilizou as músicas em seu site (www.sargentolago.com.br), onde também vende o CD. De todo modo, a produção conseguiu engajar nomes como Dominguinhos (“Somos a Polícia Militar”), Benito Di Paula (“Demodê”), Jair Rodrigues (“Brasil/Homenagem a Geraldo Vandré”) e Adryana Ribeiro (“Criança Ferida”).


Lago pretende escoar o álbum, de produção independente, também entre os cerca de 412 mil policiais militares que atuam no país, 92 mil deles em

São Paulo. “Se cada PM comprar um CD, dá para eu ganhar quase um disco de diamante”, brinca ele, aludindo ao prêmio que a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) dá a suas empresas associadas.


Certidão:Samuel do Lago Souza, nascido em Queluz (SP), em 24 de

novembro de 1959.

Instrumento da paz: “Felizmente, hoje lido mais com o violão e quase

nada com o revólver.”

Marca do passado: “Ainda trago uma bala alojada no ombro direito,

como lembrança de um confronto que tive, há uns 10 anos, em Campinas.”

Projeto de vida: “Quando entrar para a reserva, quero viver só da música.”

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Na TV nessa quarta-feira, 16h00

Nessa quarta-feira participo do programa "A PM e você", às 16h00, na TV Aberta, canal 9 da Net. A gravação aconteceu ontem a tarde e contou também com a presença do Tenente Coronel Veloso, da PM da Bahia.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A aposentadoria chegou. E agora?

Os receios dos primeiros dias de serviço já não surtem efeito, a insegurança já foi vencida. O tempo fez dele experiente. Os anos permitiram-lhe envolver-se em diversas emoções. Agora, um novo reinício o aguarda. É a inatividade que está chegando. Como será ter que mudar a rotina de 30 anos e recomeçar uma nova fase?

Alguns, para não perder o vínculo com o quartel, vêm mensalmente buscar o holerite e aproveitam para rever os colegas. Outros, querem cortar totalmente o vínculo, contudo, acabam encontrando dificuldades para romper o cordão umbilical. São conhecidos relatos de policiais inativos há mais de quinze anos, que ainda sonham estar escalados em alguma operação.

O 2º Tenente Res PM Cícero de Souza Ferraz, inativo desde 1994, recebeu a ligação de um ex-colega de trabalho convidando para o Happy Hour, por volta das 17h30 de uma sexta-feira. Embora morando na região do Campo Limpo, Zona Sul da Capital, e estar chovendo, logo, com trânsito mais complicado, se desvencilhou do compromisso de cuidar da netinha e 18h30 estava num bar e restaurante da Rua Afonso Pena, no Bom Retiro. Chegou sorridente, abraçou forte o colega e falou um pouco da sua vida. Comentou que se ocupava lecionando História para o Ensino Médio, no Estado.

Algum tempo depois, sentado numa cadeira que dava vistas ao Quartel do Comando Geral, sua antiga Unidade, confidenciou emocionado: “Que saudade louca que me dá do quartel”.

Antes de ser um Oficial da Corporação, o Tenente Coronel Carlos Miranda era ator e viveu as emoções de interpretar o Vigilante Rodoviário, seriado que passou na televisão nos anos 60.

Mesmo tendo encerrado o programa há algumas décadas e a sua atividade na PM em 1989, ainda hoje, aos 75 anos de idade, completos dia 29 de julho, se apresenta garbosamente fardado de policial rodoviário em eventos diversos. “É o meu agradecimento por tudo que a Força Pública representou pra mim”, afirma Carlos Miranda.

A expectativa da passagem para a inatividade tem relação com o desejo de ficar livre das cobranças e exigências da vida de caserna. “Nos primeiros seis meses eu não queria fazer nada, depois começou bater o desespero porque comecei sentir falta de ver gente, de conversar.” Diz o 2º Sargento Reformado PM Carlos Antonio Stedtler, de 51 anos, que passou para a inatividade em dezembro de 2006.

Já de início, Carlos Antonio deixou o cavanhaque crescer. Também não queria ter compromisso com horários e obrigações.

Como sua esposa, a 1º Sargento Feminino PM Esther Ercília, da Comissão de Promoção de Praças, ainda está trabalhando, passava o dia inteiro sozinho. “Eu comecei procurar coisa em casa pra fazer, depois ficava assistindo TV ou mexendo no computador, mas chegou uma hora que não agüentava mais isso”. Por sentir-se solitário e com vontade de ser útil, passou a entregar currículo em empresas privadas e nas associações da PM, buscando uma vaga dentro dos seus conhecimentos de Bacharel em Direito, auxiliar de enfermagem, informática e também como instrutor de primeiros socorros.

Foi chamado para trabalhar numa empresa que terceiriza trabalhos para a Cruz Azul, onde exerce há cinco meses o cargo de Analista Jurídico. “Hoje minha vida voltou à normalidade”, afirma tranqüilo.


Aprendendo uma nova lição

Conforme dados da Divisão de Recursos Humanos da Diretoria de Pessoal, uma média de 200 policiais ao mês passou para a inatividade no primeiro semestre de 2008. Em contra partida, outro tanto ingressou na Corporação. É o círculo natural da vida.

Aos que entram, o curso de Soldados ou de Oficiais vai indicar-lhes o proceder. Os que estão encerrando a carreira têm o Programa de Passagem para a Inatividade (PPI), que vai “desacelerar” o policial que está perto da aposentadoria.

Após constatar que os policiais militares aposentados ficavam solitários, deprimidos e até ingressavam no alcoolismo, o Centro de Assistência Social e Jurídica (CASJ), Unidade subordinada a Diretoria de Pessoal (DP) da Polícia Militar, iniciou um projeto piloto em 2004 do PPI. De lá pra cá, 11 turmas já foram atendidas. O sucesso tem sido tão grande que foi necessário montar mais dois grupos nesse segundo semestre para atender a demanda.

O programa inclui reflexão, dinâmica de grupo e principalmente a descaracterização do militar, para despertá-lo para a nova identidade.

Ao chegar, o policial passa por uma avaliação do seu quadro de saúde onde é verificado o seu nível de stress, ansiedade e até a relação com o álcool.

Também são conduzidos a se relacionarem pelo primeiro nome, esquecendo o nome de guerra, pois é a sua identidade civil. “Uma vez liguei na casa de um policial e perguntei por ele pelo seu nome civil e fui informado que não tinha ninguém com aquele nome na casa. Só quando citei o seu nome de guerra foi que chamaram por ele”, disse a Soldado Feminino PM Adna, psicóloga do CASJ há 15 anos e especialista em neuropsicologia.

Outra boa iniciativa da Corporação foi a instituição do “Dia do Veterano”, onde policiais aposentados se reúnem para rever amigos, saber novidades e assuntos de seu interesse, assistir palestras com temas ligados a saúde mental e qualidade de vida, shows, além de participar de sorteios de brindes. “O objetivo é trabalhar a auto-estima desses policiais”, afirma o Capitão Cássio Roberto Ferraz, Chefe do Serviço Social do CASJ, responsável pelo evento. Os encontros acontecem anualmente na Capital e no Interior, na primeira quinzena de novembro.

Dentro dessa mesma filosofia, de agregar os ex-companheiros, os policiais da Rota criaram o grêmio “Boinas Negras”. Em média, três vezes ao ano se reúnem em uma chácara para jogar futebol, participam de um churrasco e matam saudades. É a forma que acharam para manter viva a lembrança heróica vivida na Corporação.

“Passei os últimos dois anos cuidando da minha chacrinha”, disse o 2º Tenente PM Antonio Luis Aparecido Marangoni, de 47 anos, veterano da Rota, que está aposentado desde 2006.

Também deixou crescer o cabelo e a barba. “Isso acaba sendo uma necessidade”, avalia ao comentar a obrigatoriedade que os militares têm de freqüentar periodicamente o barbeiro.

Segundo ele, a inatividade deu-lhe a sensação de liberdade, passou a ter tempo pra tudo. “Sempre que precisa, levo minha filha à faculdade. Agora estou totalmente a disposição da minha família”.

Casado há 25 anos, tem uma filha solteira com 19 anos, um filho casado com 23 anos e uma netinha com dois meses.

Marangoni sempre foi presente e se orgulha de nunca ter dormido fora de casa. Afirma que está muito feliz nessa nova fase, contudo, se perceber que a vida está ficando monótona, admite que poderá arrumar alguma ocupação profissional.

A atividade policial é diferenciada. Como nenhuma outra. Quando ingressamos, somos condicionados para ter que cumprir o juramento do sacrifício da própria vida a qualquer momento. Mas, aposentados, mais do que nunca, precisamos aprender uma nova lição.


*Texto de minha autoria, publicado originalmente no site da PMESP, "Legião On Line"