Comunicação Social da PMGO: Alto nível intelectual
A chegada a Goiás, no dia 24 de outubro, foi cercada de
expectativas da minha parte, por ser a única Capital do país que ainda não
conhecia. Também por ter um grande amigo, o Soldado Robson Niedson, e por ter
recebido uma comenda da PM Goiana em razão do trabalho musical que realizo.
Já tinha muitas informações da corporação por utilizarem com muita qualidade a internet. Aliás, foi pela internet que recebi uma mensagem imperativa - no Facebook - de um policial goiano: “Você tem que conhecer o Pé na Cova”. E de outro: “Tem que passar pelo Entorno de Brasília”. Essa eu não atendi em razão de já estar em Goiânia e ter que retornar para conhecer o Entorno, mas confesso que lamentei, pois gostaria de ter ido lá, já que soube que a realidade que vivem naquela região é bem precária. Mas o “Pé na Cova”, em razão da distância, conheci.
Policial Militar, preparando-se para aposentar, o Sargento Edson, que sobre o apelido explicou apenas que “todo mundo tem um apelido”, é para alguns, conforme li num comentário também na internet, uma “lenda viva”.
Inteligente, bem articulado, com firmeza e clareza nas palavras e irônico em alguns momentos, relatou sua trajetória na PM como “policial de rua”, trabalhando na ROTAM (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana).
Já tinha muitas informações da corporação por utilizarem com muita qualidade a internet. Aliás, foi pela internet que recebi uma mensagem imperativa - no Facebook - de um policial goiano: “Você tem que conhecer o Pé na Cova”. E de outro: “Tem que passar pelo Entorno de Brasília”. Essa eu não atendi em razão de já estar em Goiânia e ter que retornar para conhecer o Entorno, mas confesso que lamentei, pois gostaria de ter ido lá, já que soube que a realidade que vivem naquela região é bem precária. Mas o “Pé na Cova”, em razão da distância, conheci.
Policial Militar, preparando-se para aposentar, o Sargento Edson, que sobre o apelido explicou apenas que “todo mundo tem um apelido”, é para alguns, conforme li num comentário também na internet, uma “lenda viva”.
Inteligente, bem articulado, com firmeza e clareza nas palavras e irônico em alguns momentos, relatou sua trajetória na PM como “policial de rua”, trabalhando na ROTAM (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana).
Sem entrar em detalhes das ocorrências, mas sempre
enfatizando a legalidade das ações, disse que viveu ao longo dos anos a
experiência de diversos confrontos com marginais, resultando vítimas fatais.
Também mostrou as armas que utiliza e falou da sua vida pessoal e o fracasso na vida sentimental.
Outra entrevista que também pode ser considerada polêmica foi com o Subtenente Theodoro, que trabalha na Guarda do 1º Batalhão e que nas horas de folga é cantor de rap.
Com discurso semelhante aos utilizados pelos “manos” e com o corpo cheio de tatuagens, Theodoro foge do biótipo do policial para assemelhar-se ao movimento Hip Hop. Chegou a emocionar-se ao falar da periferia, onde vive até hoje.
Contudo, o que ficou evidenciado em Goiás é a transição em que vive a corporação com a filosofia de polícia comunitária e o respeito aos diretos humanos.
O ingresso exige a graduação em curso superior e hoje grande parte do efetivo tem um alto nível intelectual, encontrando inclusive quem tenha até três pós graduações.
Constatei essa realidade na visita que fiz ao setor de Comunicação Social, onde o perfil era bem elevado. Exemplo disso é o Soldado Ricardo Santos, de 27 anos, que além de sociólogo, cientista político e antropólogo é acadêmico de direito e fluente nas línguas inglesa e francesa.
Constatei também que o Estado tem cerca de seis colégios militares com ótimo desempenho.
Também mostrou as armas que utiliza e falou da sua vida pessoal e o fracasso na vida sentimental.
Outra entrevista que também pode ser considerada polêmica foi com o Subtenente Theodoro, que trabalha na Guarda do 1º Batalhão e que nas horas de folga é cantor de rap.
Com discurso semelhante aos utilizados pelos “manos” e com o corpo cheio de tatuagens, Theodoro foge do biótipo do policial para assemelhar-se ao movimento Hip Hop. Chegou a emocionar-se ao falar da periferia, onde vive até hoje.
Contudo, o que ficou evidenciado em Goiás é a transição em que vive a corporação com a filosofia de polícia comunitária e o respeito aos diretos humanos.
O ingresso exige a graduação em curso superior e hoje grande parte do efetivo tem um alto nível intelectual, encontrando inclusive quem tenha até três pós graduações.
Constatei essa realidade na visita que fiz ao setor de Comunicação Social, onde o perfil era bem elevado. Exemplo disso é o Soldado Ricardo Santos, de 27 anos, que além de sociólogo, cientista político e antropólogo é acadêmico de direito e fluente nas línguas inglesa e francesa.
Constatei também que o Estado tem cerca de seis colégios militares com ótimo desempenho.
A Fundação Tiradentes, mantida com a mensalidade dos PMs,
oferece uma excelente academia de fitness, com equipamentos modernos e orientação
de professores.
Percebi o esforço da corporação com o intuito de recuperar a auto-estima da tropa, abalada recentemente com a prisão de diversos policiais, na operação “6º Mandamento”, que é o “Não Matarás”, da Polícia Federal. Também em solidificar a credibilidade junto à sociedade dando as respostas devidas a opinião pública, conforme disse o Tenente Coronel Alvez, assessor de comunicação social: “Se nós queremos conquistar um espaço devemos ganhar a confiança daquele a quem o nosso trabalho é prestado; e só se ganha confiança com transparência”.
Pra finalizar tive uma conversa com o comandante da Academia de Polícia Militar, que me falou sobre aquela instituição de ensino e um pouco da sua vida pessoal e de suas paixões. Uma delas o violão que, atendendo o meu pedido, pegou e tocou uma canção do Zé Ramalho, um de seus artistas favoritos.
Depois segui para Rio Quente e fiquei hospedado no confortável Hotel Águas da Serra, local onde pude recuperar minhas energias, após 12 meses de viagens pelo país. Foram apenas duas noites, mas saí de lá renovado.
No dia 29, fui para Caldas Novas, onde tem a sede do 26º Batalhão e lá fui recebido pelo Major Silveira, subcomandante da Unidade, que, embora fosse um sábado, fez questão de comparecer ao quartel para apresentar o bom trabalho que realizam naquele local.
No início da noite, as 19h30, viajei para Belo Horizonte.
Percebi o esforço da corporação com o intuito de recuperar a auto-estima da tropa, abalada recentemente com a prisão de diversos policiais, na operação “6º Mandamento”, que é o “Não Matarás”, da Polícia Federal. Também em solidificar a credibilidade junto à sociedade dando as respostas devidas a opinião pública, conforme disse o Tenente Coronel Alvez, assessor de comunicação social: “Se nós queremos conquistar um espaço devemos ganhar a confiança daquele a quem o nosso trabalho é prestado; e só se ganha confiança com transparência”.
Pra finalizar tive uma conversa com o comandante da Academia de Polícia Militar, que me falou sobre aquela instituição de ensino e um pouco da sua vida pessoal e de suas paixões. Uma delas o violão que, atendendo o meu pedido, pegou e tocou uma canção do Zé Ramalho, um de seus artistas favoritos.
Depois segui para Rio Quente e fiquei hospedado no confortável Hotel Águas da Serra, local onde pude recuperar minhas energias, após 12 meses de viagens pelo país. Foram apenas duas noites, mas saí de lá renovado.
No dia 29, fui para Caldas Novas, onde tem a sede do 26º Batalhão e lá fui recebido pelo Major Silveira, subcomandante da Unidade, que, embora fosse um sábado, fez questão de comparecer ao quartel para apresentar o bom trabalho que realizam naquele local.
No início da noite, as 19h30, viajei para Belo Horizonte.
Cel Nonato, Comandante Geral da PM de Goiás
Sargento Edson: "Pé na Cova"
Policiais de Caldas Novas: 26º Batalhão
Comandante da Academia de Oficiais: Fã de Zé Ramalho
Subtenente Theodoro: Rapper
Soldado Robson Niedson: Referência nacional na blogosfera policial
Apoio Cultural:
Eu como cidadão goiano sinto muito orgulhoso do trabalho que a Polícia Militar de Goiás vem desenvolvendo em nosso Estado. É notório o empenho desse bravos militares em realmente servir e proteger a população goiana como total destreza e empenho em fazer o melhor trabalho. Sou um admirador dessa instituição e acompanho sempre suas atividades entusiasmado esperando o próximo concurso público para pleitear um vaga no quadro da corporação. Parabéns pelo artigo e pelo trabalho Sargento Lago! BRASIL!
ResponderExcluirSinto me orgulhosa com o exemplo de colegas que fazem a diferença positiva em nossa instituição.
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