quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A boa conversa e a franqueza dos catarinenses

Major Réus e Coronel Pedrini


Equipe do PROERD e TC Araujo Gomes

Embora tenha passado por Itajaí e Balneário Camboriú e tido uma tentativa frustrada de ver a neve em São Joaquim, foi em Florianópolis que estive a maior parte do tempo, conhecendo o trabalho dos policiais militares.

Estive na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina onde atua o Sargento Soares, em seu segundo mandato como deputado estadual. Entre outros assuntos, o parlamentar falou sobre a importância de uma representatividade política e defendeu a desmilitarização das PMs.

Em visita pelo Quartel do Comando Geral, conversei com os companheiros da Banda de Música, os Subtenentes Almir José e Aurélio, que falaram um pouco da atividade musical na corporação, bem como suas expectativas em relação à carreira. Também me contemplaram com a audição do hino de Florianópolis, “Rancho do amor à ilha”, de Claudio Alvim Barbosa, o “Zininho”.

Enquanto conversávamos, observei que o Subtenente Henrique, que há pouco estava fardado, surgiu em trajes civis, cheio de estilo. Chamou a atenção o brinco que trazia na orelha esquerda. Também tirou o chapéu para que eu visse o corte de cabelo, fora do padrão militar. “Incomodou muita gente, mas agora já estou aposentando”, disse o policial que, segundo ele, amanhã, dia 25 de agosto, passará para a reserva.

Na passagem pela PM5 fui recebido pelo Major Réus, que fez os contatos para as minhas visitações.

Depois tive uma longa conversa com o Coronel Pedrini, Chefe da Comunicação Social, que fez revelações surpreendentes sobre temas que sempre têm respostas dissimuladas. Falou sobre o motivo pelo qual ainda não foi para a reserva, embora já tenha ultrapassado em oito anos seu tempo de serviço, enquanto o regulamentar exige apenas 30.

Também falou sobre as suas expectativas frustradas na corporação e as conquistas, sobretudo nas relações humanas.

De passagem, cumprimentei o Coronel Nazareno Marcineiro, comandante geral da PM catarinense, que estava gerenciando uma crise institucional, mas soube um pouco sobre o bom trabalho que vem realizando, comentado pelo Coronel Pedrini.

Outra boa conversa aconteceu na sede do 4º Batalhão, com o Tenente Coronel Araujo Gomes, comandante da unidade, que falou com profundidade e clareza sobre temas sensíveis à segurança, mostrando excelente preparo para exercer o seu trabalho.

Passando por uma das salas do batalhão, vi um grupo de policiais do PROERD reunidos e, aproveitando-me da saudação de um deles a mim, quis saber um pouco sobre o trabalho de prevenção às drogas no Estado.

Depois acompanhei uma incursão dos policiais da Unidade no Morro do Mocotó, onde havia uma denúncia de armazenamento de armas e drogas.

A operação foi comandada pelo Tenente Vieira, que foi me passando as informações do “modus operandi” dos criminosos naquele local. Após várias vistorias e abordagens, nada foi constatado.

No início da noite ao Estádio Aderbal Ramos da Silva (Ressacada), onde jogariam Avaí X Vasco da Gama, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol.

Antes de a partida iniciar, perguntei ao árbitro Cléber Wellington Abade sobre a segurança nos estádios e ele afirmou: “A Polícia Militar é uma instituição que muito nos honra”.

Comandados pelo Tenente César, cerca de 150 PMs foram escalados para o evento, que transcorreu sem incidentes, exceto o da derrota do Avaí em casa por 2 x 0, permanecendo na zona de rebaixamento.

Cléber Wellington Abade: "PM nos honra"

Tenente Vieira (frente) e equipe no Morro do Mocotó

Deputado Estadual Sargento Soares

Subtenentes Almir José, Aurélio e Henrique

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Brigada Militar no extremo sul

Policiais do 4º Batalhão, de Pelotas/RS

Cheguei ao Chuí

Cheguei ao Rio Grande do Sul no dia 31 Julho, domingo, com tempo encoberto e temperatura em declínio.

Aproveitei o final do dia e a noite para dar um passeio na cidade.

Na segunda-feira (1), pela manhã estive no quartel do comando geral da Brigada Militar e ali conversei com alguns companheiros. O comandante, Coronel Sérgio, estava ausente, então fiquei de retornar na outra semana.

Na terça (2), acompanhado do Sargento da Reserva Dagoberto Valteman, que conhecia pela internet e depois pessoalmente, numa visita que ele fez a São Paulo, estivemos reunidos com companheiros representantes de entidade de classes e depois fomos conhecer os batalhões de Policiamento Rodoviário, Regimento de Cavalaria, Canil e o de Operações Especiais.

Na quarta-feira (3), ainda com o Dagoberto, acompanhado dos sargentos Nunes e Rodrigues, fomos para Pelotas, distante 259 KM da Capital, onde aconteceu uma reunião entre associações e o Coronel Flávio, comandante regional.

Na quinta-feira (4), pela manhã acompanhei uma cena que muito me tocou. O Presidente da Associação dos Cabos e Soldados, João Domingues, saiu pelas ruas do centro da cidade e homenageou alguns policiais, com a entrega de um troféu. A surpresa dos policias tinha justificativa pelo incomum do ato.

Na parte da tarde visitei o 4º Batalhão, sediado em Pelotas e que é responsável pelo policiamento em mais ww cidades. Lá tive a gentil recepção do Major Cardoso, subcomandante da Unidade que, acompanhado da Soldado Gicelda, das relaçõe públicas, me mostrou as dependências do quartel e falou sobre a rotina de trabalho.

No final do dia saí com os companheiros do policiamento e assisti abordagens e revistas.

Ainda na quinta, à noite, participei ao vivo do programa de TV da Associação dos Cabos e Soldados e, entre outros assuntos, o tema foi a valorização do policial, que, penso, não deve sair de pauta em momento algum.

Na sexta-feira (5) cheguei ao extremo sul o país e permaneci por 24 horas no Chuí.

No domingo (7), acompanhei uma delegação de atletas, de várias categorias, do projeto Chutando as Drogas, da Associação dos Cabos e Soldados, que foi participar da Copa da Amizade em Rio Branco, cidade uruguaia que faz fronteira com o Brasil.

Convidado por Domingues, eu me aventurei participar da equipe de veteranos. O resultado pouco importava, mas nós perdemos, verdade seja dita. Além da medalha de participação, ficou a alegria de fazer novos amigos.

Permaneci na cidade de Pelotas até a segunda-feira (8), quando retornei à Capital. Lá estive com o Comandante Geral, Cel Sérgio, que falou um pouco da necessidade dos comandantes estarem mais próximos da sua tropa.

Em seguida cheguei a Gramado, com todo charme da serra gaúcha, e que ao lado do terminal rodoviário tem o 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas.

Em virtude do tempo, optei pelo descanso, na quarta-feira (10), já estarei em Santa Catarina.

Cel PM Sérgio, Comandante Geral da Brigada Militar

Regimento de Cavalaria

Sargentos Nunes, Dagoberto e Rodrigues

Soldado João Domingues (e), líderança e comprometimento

Soldado Gicelda, Major Cardoso e Sargento Simone

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Roraima: Extremo norte do país

Roraima

Cel PM Vitória - Cmt Geral da PM Roraima