quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nordestino: povo gentil!


Cb Robervaldo, Cel Carvalho e TC Sales Júnior e Ten Matilde

Ao concluir a primeira das cinco Regiões do Brasil, sinto tamanha gratidão ao ponto de não esperar a conclusão do trabalho para já registrar a gentileza do povo nordestino.

Logo no início, em Salvador, fui apresentado ao Soldado Cunha, da Rondesp, alegre e contador de causos, conhecido como “Bob Rato”, que franqueou o seu carro, caso eu necessitasse.

Em Sergipe conheci o Sargento Feitosa, em Canindé de São Francisco, que me levou pra almoçar com a sua família no último dia do ano, e comer o peixe Cari, que ele mesmo limpou e a esposa preparou.

Esse contato não restringiu apenas durante o período da visita. Periodicamente o Feitosa me liga para saber por onde e como estou.

Em Alagoas o Tenente Henrique ofereceu-me carona e me levou a Maragogi e trouxe de volta a Maceió.

Ainda em Maragogi, o Cabo Filho fez vários passeios comigo lá, além de viabilizar um excelente almoço.

Em Pernambuco fiquei hospedado na casa do Capitão Assis, que também não economizou gentilezas.

Na Paraíba fiquei surpreso ao saber que o Tenente Coronel Sales Jr, Vice Diretor do Centro de Educação, já conhecia o meu trabalho. Além de cuidar pessoalmente da minha hospedagem; teve a preocupação de conversar com os Oficiais Superiores para falar sobre mim. Também telefonou para os comandantes de algumas Unidades sugerindo que eu fosse proferir palestra e cantar.

Do comandante do CE, Coronel Carvalho, ganhei uma bela camiseta com as inscrições: “Tenho orgulho do que escolhi; Tenho orgulho do que faço; Tenho orgulho do que sou”.

Em Campina Grande o Major João da Mata, comandante da Unidade, me hospedou num hotel. O Cabo Robervaldo me ofereceu um jantar em sua casa.

Indo para Patos, o Capitão Adeilton, que foi me buscar, ao saber que eu não conhecia alguns frutos da região, parou na estrada e comprou Umbu e Pinha para eu experimentar. Alguns quilômetros depois, o seu motorista, Soldado Barboza, aproveitando-se da oferta de vendedores ambulantes que ficam na entrada de cidades, me ofereceu castanha assada.

No quartel de Patos, ao chegar ao alojamento e ver que tinha visita, um Capitão, que infelizmente não tive tempo de saber o nome, imediatamente lavou o banheiro e disse: “Agora está em condições de você tomar um banho e descansar”. Depois localizou o Soldado que sabia da senha da internet e foi buscá-lo na faculdade.

Em Cajazeiras o Capitão Júnior Reis me presenteou com uma camiseta e, aproveitando sua viagem para visitar familiares no Recife, me deu uma carona até Guarabira, embora fosse sair um pouco do seu trajeto, pois, conforme disse, queria ter o prazer de estar um pouco mais comigo.

Em Guarabira foi o comandante da Unidade, Tenente Coronel Ysmar, que solicitou que eu adiasse em algumas horas o retorno à Capital para que pudéssemos saborear uns petiscos na cidade e aproveitar para conversar um pouco mais.

No retorno à João Pessoa os soldados Allyson e Ronaldo fizeram o convite para que eu fosse comer com eles uma “Cabeça de Bode”, aliás único convite que agradeci, pedi desculpas, mas não aceitei.

Ainda na Capital paraibana, contei com o eficiente apoio da Tenente Matilde, do setor de Relações Públicas do Centro de Educação, que não se restringiu apenas as questões institucionais, mas foi uma amiga gentil. Também não hesitou em me oferecer uma bolsa sua, ao perceber que as minhas já não eram suficientes.

No Rio Grande do Norte fui recepcionado pelo Tenente Coronel Mendonça, por indicação do Ten Cel Sales Jr, que mandou me buscar na rodoviária e providenciou minha hospedagem na Academia de Oficiais.

Foi lá, no alojamento, que conheci o Tenente Campos, um carioca radicado no Estado há anos, que me acolheu de forma especial e diferenciada.

Em Natal também tive o prazer de conhecer pessoalmente o Soldado Flávio, jornalista atuante que já acompanhava pela Blogosfera Policial, e fomos lanchar.

Em Caicó o Aspirante Peterson me emprestou o carro para dar uma volta pela cidade.

Em Mossoró, na companhia do Ten Cel Túlio César, cmt do batalhão, e do advogado José Mário, experimentei uma das melhores “galinhadas” da minha vida, que me fez matar saudades das feitas pelo Soldado Gabriel, que trabalhei junto na ROTAC, em Campinas, e que hoje reside em Rio Claro.

No Ceará o Major Albano me recebeu com muita atenção, ao chegar a Fortaleza.

A Casa de Apoio do Tiradentes, time de futebol da PM cearense, e da Associação dos Subtenentes e Sargentos me hospedou por quinze dias, fornecendo inclusive a alimentação.

Em Juazeiro do Norte, cidade que fiquei apenas um dia, ganhei do tenente Thiago a camisa do Tiradentes . Ao embarcar na viatura que me levaria à rodoviária, o Major Saimon, Subcomandante da Unidade, gentilmente me ajudou levar as malas, embora um Capitão tenha se oferecido para fazê-lo.

No Piauí o tenente Coronel Sá Junior cobriu-me de atenção, levando-me inclusive para consertar minha bolsa no sapateiro. Também intermediou o contato com o Coronel Carlos Augusto, Sub Cmt da PMPI, que pagou minha passagem para São Luis, com recursos próprios, como também já havia feito o Ten Cel Mendonça, na minha viagem de Natal para Mossoró.

Finalmente, em São Luis o Cabo Luciano, da Guarda do Quartel, me levou pra conhecer uma casa de reggae e o Tenente Ernane, da Banda de Música, para conhecer o Bumba Meu Boi.

Em Barreirinhas o Tenente Rodrigues viabilizou meu passeio aos lençóis e minha viagem de retorno.

O Sargento Wilson, sobrinho da cantora Alcione, me buscou no quartel, num domingo, e levou pra conhecer a sua turma do bairro onde mora, onde tivemos momentos agradáveis. Na final da tarde emprestou sua moto para que eu retornasse ao quartel.

Pra finalizar, na viagem de São Luis para Açailândia, embora os PMs do Estado tenham direito a gratuidade das passagens, o fato de eu ser da Corporação paulista dificultou a cortesia. Então o Cabo Josevaldo, que trabalha no terminal Rodoviário, interviu de forma convincente e conseguiu pra mim.

Esses relatos externam a minha gratidão e ao mesmo tempo conduzem a reflexão. Essas pessoas ofereceram o que tinham, com o intuito de mostrarem a sua satisfação de receber bem um companheiro. As lições de generosidade e de humildade certamente já valeram a viagem e permanecerão gravadas em meu coração.

Sargento Feitosa (E) e Sd Cunha

Ten Rodriguez (E), Sgt Wilson (C) e Ten Ernane (D)

Sd Barboza e Cap Adeilton, Cap Assis (A), Cb Filho (BE) e Ten Henrique (BD)

TC Ysmar (E), Maj João da Mata (A) e Cap Júnior Reis (BD)

Ten Thiago (E), Maj Saimon (A) e Maj Albano (B)

Cel Carlos Augusto (E) e TC Sá Jr (D)

TC Túlio Cézar (AE), Ten Campos (AD) , TC Mendonça (BE) Sd Flávio(BD)

sábado, 18 de junho de 2011

Maranhão: Nos lençóis desse reggae

Sgt Ruy Maranhão entre os Tenentes Pereira e Ernane
Na foto da direita estão no ensaio do Bumba meu boi com Sgt Sérgio.

Lençóis Maranhenses: perfeição


Minha chegada a São Luis teve as emoções de duas conquistas: Realizar o sonho de conhecer a “Ilha do amor” e finalizar o Projeto Polícias Militares do Brasil no Nordeste.

Admirei a boa estrutura que tem o quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, que no mesmo espaço comporta várias Unidades.

Foi caminhando por suas dependências que fui abordado pelo Tenente Pereira, Contramestre da Banda de música.

Informado sobre a minha visita e da minha atividade musical, queria saber se eu era especialista e aproveitou para convidar-me para conhecer o trabalho deles.

No dia seguinte, logo após o café da manhã fui visitá-los. Estavam exatamente ao lado do refeitório.

Logo que cheguei me apresentou ao mestre, Tenente Ernane, que me lembrou muito o Sargento Manoel, maestro da Banda de Música do 16º Batalhão, na Zona Oeste de São Paulo, nos anos 80.

Conversamos um pouco e logo chegou e foi introduzido na conversa pelos Oficiais o Sargento Ruy Maranhão, destaque no Estado pelo seu trabalho como cantante, compositor, maestro, arranjador de Bumba meu boi. Interessado que fiquei no folclore regional, fui convidado para assistir ao ensaio do grupo Aipon-açu, no domingo.

Assisti ao ensaio da banda, conversei com alguns músicos, entre eles o Sargento Orisvaldo, que também é conhecido como o “Sax de ouro”, com dois CDs gravados e agenda de shows lotada.

Enquanto gravava o ensaio percebi que na alameda passavam policias fazendo o trabalho de equoterapia. Depois fui conversar com eles e saber também sobre importante trabalho.

Aliás, o Maranhão mostrou uma boa relação com pessoas especiais. Em Timon tem um rapaz por nome João, de 24 anos, que freqüenta diariamente o quartel e, conforme informaram os PMs da Unidade, quando ele iniciou as visitas quase não falava. Com a interação com os policiais começou se sentir mais confiante e hoje está tão incorporado que usa a calça e a camiseta da farda e até faz continências.

Na segunda-feira (6/6), fui a Barreirinhas, cidade que tem os Lençóis Maranhenses. Lá estive com os policiais do 5º Pelotão, da 7ª Companhia Independente, que tem o Tenente Rodrigues como comandante.

No dia seguinte fui conhecer os Lençóis.

A dificuldade para chegar, devido a condição da estrada, foi compensada com a beleza natural.

De volta a São Luis, fui apresentado ao Sargento Wilson, sobrinho da cantora Alcione, que trabalha no policiamento de Choque. Dele recebi a camisa da farda da PM do Maranhão que estará exposta futuramente junto as dos demais do país.

Como viajaria no dia seguinte para Açailândia/MA, para de lá seguir rumo ao norte do país, no domingo a noite fui ao reggae roots no Tunel do Tempo, acompanhado do Cabo Valdenor, que estava saindo de serviço da guarda.

Com todas essas informações registradas e armazenadas, finalizei a primeira das cinco regiões do país com o coração cheio de gratidão ao povo nordestino pela gentileza que me recebeu.


Carinho e atenção especiais

Cel PM Franklin, comandante geral da PM do Maranhão

Sargento Wilson, sobrinho da "Marron", ofereceu sua farda

terça-feira, 14 de junho de 2011

Medalha Sesquicentenário da PMGO




Em solenidade que comemorou os 71 anos da Academia da Polícia Militar, na última sexta-feira (10/6), em Goiânia, fui condecorado com a medalha Sesquicentenário da PM de Goiás.

Em razão do meu empenho no Projeto Polícias Militares do Brasil no Estado do Maranhão, já a caminho do Norte do país, agradeci a homenagem e informei que não poderia comparecer, mas fui avisado que receberei pelos Correios.

Meu agradecimento ao Soldado Robson Niedson que tem divulgado meu trabalho junto àquela corporação.

Diploma e medalha Sesquicentenário da PMGO