segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ano novo, tudo novo.


Chegamos ao final de 2008. Foi um ano de conquistas muito importantes.

Após longos cinco anos, finalizei e lancei em setembro o CD Profissão Coragem, que contou com a participações de muitos amigos, entre eles: Capitão Rivaldo, Benito di Paula, Jair Rodrigues, Dominguinhos, Adryana Ribeiro, Patrícia Coelho, Planta e Raiz e Marcinho do Art Popular.

Houve um coquetel de lançamento no Espaço Metrópole Café, no centro da cidade e um show no Lua Nova Arte e Bar, no Bixiga.

Mas, o maior acontecimento desse ano ainda estava por acontecer. No dia 10 de outubro comecei usufruir os três meses que tenho direito de Licença Prêmio (benefício concedido aos policiais militares a cada cinco anos de serviço, em substituição ao Fundo de Garantia).

Quando vencer esse período em janeiro, darei início ao gozo de trinta dias de férias. E, finalmente, por volta do dia 10 ou 12 de fevereiro de 2009, ingressarei o meu pedido de passagem para a inatividade. Ou seja, em fevereiro de 2009 já serei um policial aposentado.

As mudanças já começaram pelo visual. Desde outubro que não corto os cabelos e apenas aparo a barba. Era um antigo desejo (a maioria dos militares deseja o mesmo). Apenas não sei por quanto tempo.

Em substituição as muitas atividades que exerci durante o período ativo, pretendo me ocupar em terminar de escrever o livro Rota dos Destinos, produzir alguns documentários e fazer muita música. Darei continuidade ao trabalho musical.

Outro projeto, aliás, um dos primeiros: viajar muito. Pretendo conhecer o Norte do Brasil e a Europa. Não necessariamente nessa ordem.

Também pretendo fazer um show cantando apenas músicas do Geraldo Vandré. Vou iniciar contatos pra viabilizar.

Agradeço a Deus por me permitir chegar a esse momento. Estou muito feliz e com a sensação do dever cumprido. Agora, pretendo ser dedicado nessa próxima fase, como fui na anterior.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Procura-se companheiro para viagem


Em fevereiro de 2009 passarei para a inatividade, após 30 anos de serviço. Com isso, terei disponibilidade para cumprir um desejo que trago comigo há anos. Conhecer o Norte do Brasil.

Já iniciei o roteiro que pretendo fazer e estou fazendo anotações necessárias para que eu consiga, no menor prazo possível, conhecer mais lugares.

Vou aproveitar também para conhecer nossas polícias, suas características e realidades.

Pretendo sair de São Paulo e, no caminho, passar por Mato Grosso, depois chegar a Rondônia, Acre, Amazônia, Pará e entrar no Nordeste pelo Maranhão e depois chegar ao Piauí.

Vou unir o útil ao agradável. Enriquecer meus conhecimentos para fazer minhas canções e aproveitar para gravar em vídeo material para um possível documentário.

Já estava definido que faria esse trajeto sozinho, porém, acho que se tiver um companheiro (que também seja policial) com disponibilidade e o mesmo espírito aventureiro, a viagem pode ficar bem mais interessante, principalmente no quesito segurança.

Tái, se aparecer algum interessado, podemos ver se rola uma parceria pra essa viagem, caso contrário, se Deus permitir, na segunda quinzena de fevereiro de 2009 coloco a mochila nas costas e vou conhecer o Norte.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Amizade não tem preço?



Estava olhando alguns adolescentes na porta do Colégio da Polícia Militar, aqui em São Paulo, em conversas animadas, mas ao mesmo tempo em tom de nostalgia. Estava acabando o ano letivo e, com isso, ficariam distantes no período das férias escolares. Alguns iriam para a faculdade e, possivelmente, não se encontrariam mais. Então, meus pensamentos viajaram no tempo e me recordei de alguns colegas que tive ao longo da vida, nas escolas, nos quartéis e vizinhos, que nunca mais tive notícias.

Dizem que amizade não tem preço. Eu também acredito nisso. Mas soube de um fato recentemente onde uma pessoa, que até goza (va) de algum prestígio entre seus pares, que, no intuito de ser mais esperto que os outros, começou praticar pequenos golpes. Coisa simples, vender gato por lebre. Fez algumas vítimas, ganhou alguns míseros trocados, mas deu uma bica na sua trajetória de vida.

O tempo passa, as recordações ficam... Vez e outra nos lembramos daqueles colegas que nunca mais reencontramos, mas que deixaram boas recordações. Contudo, tem gente que opta por deixar a sua imagem de “Bon Vivant”. Todo mundo é trouxa, só ele que é esperto. Coitado...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Justiça Social

Tem um ditado antigo na caserna, entre tantos outros, que diz o seguinte: “Soldado de folga no quartel quer serviço”. Mas, confesso que após 4 meses em casa – entre férias e Licença Prêmio – comemorei ao receber uma ligação do quartel solicitando uma canção para ser utilizada em trabalho institucional, com base na Campanha da Fraternidade de 2009, que tem como tema “Fraternidade e Segurança Pública” e como lema: “ A paz é fruto da justiça”

Refletindo sobre o assunto, concluí em minha composição que os esforços dos órgãos de segurança – tão criticados – seriam bastante facilitados se houvesse justiça social.


Justiça trás paz



A gente só quer ver a paz reinar

Sem parar, queremos o seu bem estar

A luta do bem vai vencer o mal

O que trás a paz é justiça social

Se tudo está no seu lugar

Eu vou apenas trabalhar

Pra garantir o que já está

xxxxxxxx



Não deixe que falte o pão

Não deixe que falte carinho

Não deixe que falte união

Não deixe que falte escola

E nós protegemos sua hora

Justiça trás paz meu irmão

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sargento Lago na rádio Difusora de Jundiaí/SP

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Covardes não pagam



Sempre me propus a bancar minhas opiniões, posturas, atividades, comportamentos etc.


Essa satisfação de ser tem um custo embutido. Quando você se expõe, fica suscetível as críticas. Por este motivo, muitas pessoas preferem o anonimato, pois, é a forma - sem ônus - que elas têm para dizerem tudo o que pensam.


Em outras palavras, o anonimato é a forma de expressão dos covardes.


Tenho visto muita gente optando por esse comportamento, que, diga-se de passagem, não colabora em nada para a evolução da espécie humana.


Tenho postado vídeos no youtube da minha atividade de cantor e até a data de hoje os clipes “PM Boa de Bola” já foi assistido por 39.069 pessoas; “Somos a Polícia Militar” por 21.042 e “Sendo Você” por 17.987.


Muitos comentários elogiosos já foram escritos sobre eles. Mas tem uma minoria que está usando a oportunidade de “ser ninguém” para escrever absurdos.

Esse negócio de anonimato me incomoda tanto que já falei sobre isso aqui, anteriormente.


Eu sei que o argumento do “anônimo” é porque poderá haver represália, mas, se tivermos medo dela, tudo perde o sentido. Enquanto as pessoas ficarem cochichando pelos cantos que não gostam da atitude de uma determinada pessoa, seja ela quem for, não verá a postura do alvo das críticas ser mudada. Mas, a partir do momento que alguém chega à frente dela e diz olho no olho que tal situação não está agradando o coletivo a possibilidade de mudança passa a existir.


Quem me conhece sabe do que já fui capaz de dizer – com todas as letras – às pessoas que convivi e adotaram posturas que contrariavam o bom senso. Claro que fazia isso sempre embasado nas regras do jogo, pra não dar chance de me pegarem. Mas, como disse, sempre arrumavam um jeito. Por isso deixei de ganhar alguns benefícios que já eram dados como certo. Certa vez cheguei a ser notificado de que receberia uma medalha, mas ela nunca veio. Também não me chamaram para cantar em eventos que caberiam perfeitamente a apresentação das minhas músicas. Entre outras coisas... Ainda assim não me arrependo de ter adotado essa postura. Pois sei que agradei uma maioria de gente decente, leal, honrada, que preza a decência e não se esconde atrás da covardia para puxar tapetes.


Estou transigindo cada vez menos, pois não quero a vida medíocre dos que não se assumem. E esse preço os covardes não pagam.