sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Boa repórter, mas...

A repórter da rádio CBN São Paulo Monica Pocker tem tido uma atuação de destaque na emissora. Em reconhecimento ao seu trabalho, foi ganhadora do Troféu Mulher Imprensa 2008, concedido pela revista e o Portal IMPRENSA, com a parceria da Aberje e do Maxpress, o único prêmio do Brasil destinado a reconhecer o trabalho das mulheres nas redações brasileiras.


Contudo, quinta-feira, dia 26/11, em sua participação no Programa CBN Brasil, ao falar de um comboio de viaturas na Avenida Paulista, fez um comentário sem o devido cuidado citando o nome da Sargento Ana Rosa que trabalha na Sala de Imprensa da Polícia Militar.


Ao ser indagada pela repórter sobre o que estava acontecendo, a policial solicitou mais informações para facilitar sua pesquisa e atende-la com precisão. Isso foi o suficiente para que Monica deixasse transparecer que a “sargenta” - termo que ela corrigiu em seguida - não estivesse bem informada, dando margem inclusive para um deboche do apresentador Carlos Alberto Sardenberg.


Como a Sargento Ana Rosa é uma policial de vasta cultura e de profissionalismo ímpar, que também já mereceu homenagens por ser uma mulher de destaque na Corporação, deixo registrado aqui meu protesto contra a exposição negativa de profissionais quando não houver razão de sua existência.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Enquanto isso...

Em breve apresentaremos o Making Of de tudo o que rolou na produção do CD com título provisório de "Pra dizerem que falei dos espinhos". Enquanto isso, assista uma prévia do que está acontecendo no estúdio: gravação das cordas, metais, vozes e a avaliação parcial do maestro Elias Jó e a sua expectativa.




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Consagração de um Vigilante

Deu na imprensa: “Segurança privada tem efetivo semelhante ao da PM em SP”. E não aumentou apenas a quantidade, mas também a qualidade. Hoje recebem treinamentos de alto nível e tem formado excelentes profissionais.


Conheci pessoalmente o vigilante Junior, da Protege, após contato pela internet. A homenagem feita na minha música "Profissão Coragem" foi a motivação. Declarou-se meu fã e contou um pouco da sua trajetória profissional e o quanto tem orgulho de ser o que é.


Junior é bem articulado e de boa cultura, o que contribui para desmoralizar os rótulos da ignorância que nos atribuem alguns incautos.


Em nossa conversa, declarou-se consolado com a minha visão de irmandade entre todos os profissionais de segurança e grato pela campanha que faço de união e fraternidade entre todos.


Em seus relatos percebi o quanto está comprometido em ajudar o seu semelhante. Por isso, após obter a sua autorização, vou publicar um momento profissional dele em que sentiu-se honrado da sua profissão.


Boa noite Guerreiro, essa eu preciso contar!


Hoje foi meu dia de glória nesses anos todos como Vigilante. Fui realizar a triagem na Porta Giratória da agência e, mesmo diante de uma chuva de insultos, como já é de praxe, procurei manter a calma e explicar que todo aquele procedimento visava unicamente garantir a segurança de todos ali na agência, inclusive a dela! Diante da minha persistência e cortesia, ela se rendeu aos meus "encantos" (hahahahahaha....) e, assim que adentrou a agência, começou a me pedir desculpas em meio a lágrimas, devido a um problema emocional que ela disse estar passando, por isso teve aquela reação. Não fiz pouco caso disso e ainda lhe ofereci água e café! Guerreiro, fui APLAUDIDO por todos os funcionários e clientes da agência! Um cliente disse o seguinte: QUANDO ELES ERRAM SÃO CRITICADOS, MAS QUANDO ACERTAM TAMBÉM MERECEM SER RECONHECIDOS, PALMAS PRÁ ELE GENTE!!! Guerreiro, a vibração que senti foi indescritível... Nunca senti tanto orgulho de ser um Vigilante!!!


Essa postagem é a minha homenagem a todos os vigilantes, que também serão lembrados no próximo CD.


Ah! Junior me falou que queria muito ser um policial militar, mas como não foi possível e sua irmã tinha o mesmo desejo, prestou-lhe todo apoio necessário e hoje tem orgulho de vê-la como integrante da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fatalidade

Na semana passada fiquei sabendo de uma troca de tiros envolvendo dois policiais militares que culminou no falecimento de um deles.


Li a notícia “en passant” na internet, mas não dei muita atenção, confesso. Ando bem cansado com as gravações. Contudo, dias depois fui informado de que o policial sobrevivente é uma pessoa do meu convívio.


Somente hoje, após oito dias da ocorrência, consegui falar com ele para prestar-lhe a minha solidariedade.


Embora não soubesse os detalhes dos fatos, pois a imprensa sempre trabalha com versões diversas, conhecedor de sua conduta, já imaginava que para ter acontecido aquilo só poderia tratar-se de uma fatalidade e - pelo que me explicou – parece que foi.


Os homens não foram feitos para tirar um a vida do outro. Quando isso acontece é bem traumático. Mesmo sendo um policial, dentro das suas atribuições legais, por mais que se tenha experiência em situação de confronto que o resultado seja a morte, é contrário a natureza humana ser o responsável por isso, afinal, Deus nos deu o instinto da preservação da vida e não o da ceifa.


Se não é bom matar inimigo, imagine um colega de farda... Numa situação de mal entendido?


Fiquei muito triste de saber do fato, pois a família miliciana teve um trauma duplo.


Rogamos a Deus para que conforte o coração da família do companheiro que partiu e restaure o emocional do que ficou.

domingo, 1 de novembro de 2009

Reta final das gravações

Havia prometido relatar com mais detalhes a rotina de gravações do CD com título provisório de “Pra dizerem que falei dos espinhos”, mas infelizmente o tempo tem sido escasso.


Nessa semana que passou fizemos as gravações das bateras, violões, teclados e cordas.


Na próxima segunda-feira, em pleno feriado prolongado, iniciaremos a última semana de produção gravando os metais. Na quarta é a vez do backing vocal e a partir de quinta-feira gravaremos as vozes, inclusive as dos artistas convidados.


O clima está super bom, bem descontraído. O jovem maestro Elias Jó está conduzindo o trabalho com muita competência e descontração, fazendo com que as muitas horas dentro do estúdio sejam mais prazerosas.


Estamos gravando em vídeo cada etapa para produzir o making of e deixar registrado esse grande momento da minha carreira.


Tão logo grave a minha voz, vamos definir a capa do CD utilizando as fotos que já foram feitas há 15 dias na Vila Madalena, Zona Oeste de Sampa, num local conhecido como Beco do Batman, pelo fotógrafo Ivan Monticelli.


Estou muito curioso para ver o resultado final... Mas agora já está faltando pouco. Vai ser um prazer enorme dividir esse CD com todos vocês.


Obs. A foto acima é apenas um ensaio e não será utilizada na capa.