quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasília: Vale quanto pesa

PMDF tem boa frota

PM H. Gomes do BOPE

Após viajar a noite toda, vindo de Palmas/TO, cheguei pela manhã a Brasília, na quinta-feira, dia20 de outubro de 2011.

Além da beleza arquitetônica da cidade, causou-me também boa impressão a Polícia Militar.

Acompanhado do Capitão Cassios, da Comunicação Social, visitei alguns quartéis próximos ao Comando Geral, além de receber informações sobre a filosofia de trabalho - ainda em implantação, mas já dando mostra da sua eficiência - do setor que ele trabalha.

Conheci também o local aonde os PMs do Distrito Federal fazem suas refeições. Um amplo restaurante, administrado pela CABE (Caixa Beneficente da PMDF), com excelente qualidade e agregando todo efetivo, mediante justo pagamento. Vi com curiosidade a quantidade de empresas ao redor do restaurante oferecendo empréstimos e investimentos aos policiais. Brinquei com o Capitão Cássio, dizendo que era em razão do bom salário da PMDF e ele disse sorrindo: “Que nada, é porque o “guarda” está quebrado”.

Observei que todos PMs estavam bem uniformizados, não apenas por serem fardas novas, mas também pela boa confecção.

Chamou à atenção a quantidade de veículos disponíveis. Até o Grupo de Teatro tinha viatura própria e caracterizada.

No policiamento, encontrei o Tenente Landgraf, que comentou sobre a exigência da população de Brasília, que requer um policial melhor qualificado.

Acompanhei em Sobradinho a passagem de comando do 13º Batalhão, assumido pelo Tenente Coronel Ropper, que em virtude do tempo aconteceu dentro de um salão.

No último compromisso, fui recebido pelo Coronel Rosback, comandante geral da PMDF e depois segui para Goiás.

Ten Landgraf e SD Renato - Cap Cassios - Soldados Saraiva e Singer

Cel  Rosback, Cmt Geral da PMDF

Soldado Lopes Silva, da Academia de Polícia Militar 
PMs da Comunicação Social: trajes civis e Vtr descaracterizada 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tocando em Tocantins

Banda de Música da PMTO: Subtenentes

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Policiais Militares de serviço no Terminal Rodoviário de Palmas

Após viagem que iniciou no sábado, dia 15/10, às três da tarde, em Macapá, chegando uma hora depois ao aeroporto de Belém/PA, segui de ônibus às 23h59 para Araguaína/TO e no domingo as 13h30 chegava ao 21º Estado visitado no Projeto Polícias Militares do Brasil.

Na segunda-feira pela manhã fui ao 2º Batalhão, conversei com alguns companheiros e também com o comandante da Unidade, Tenente Coronel Carlos.

Meia noite segui para Palmas aonde cheguei na manhã da terça-feira.

Fui para o Quartel do Comando Geral e lá conversei com o Coronel PM Gadelha, Subcomandante da PM, que habitualmente chamam de “CHEM”, que significa Chefe do Estado Maior.

De boa conversa e demonstrando muito conhecimento sobre a história do Estado do Tocantins, nas questões política e econômica, o Coronel Gadelha tem uma particularidade, foi Aspirante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva - CPOR, depois ingressou na PM do Rio Grande do Norte, onde também foi Aspirante, e com a criação do novo Estado, decidiu vir para o Tocantins, onde reiniciou a sua carreira, chegando ao status atual.

No dia seguinte visitei a Banda de Música da PMTO. Lá descobri duas curiosidades. A primeira, exceto os maestros, todos os músicos são Subtenentes.

A outra foi conhecer a família Dourado, de oito irmãos, todos músicos, dos quais cinco resolveram prestar concurso para a Banda de Música e foram aprovados.

Para finalizar, por volta das 16h00 visitei o Comandante Geral, Coronel Marielton e duas hora depois já estava no ônibus, rumo a Brasília.



Policiais Militares de Araguaína/TO

Ten Cel Carlos, Comandante do Batalhão de Araguaína/TO

Cel Gadelha, Chefe do Estado Maior

Família Dourado

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amapá: Cheguei ao Oiapoque


No Oiapoque/AP


Policiais Militares do Batalhão do Oiapoque


Sargentos Alcilandra e Odila e Capitão Vânia

Eram 13h50 da segunda-feira, dia 10 de outubro, quando cheguei ao aeroporto de Macapá. Aguardando-me estava a jornalista Neca Machado que me fez uma breve apresentação da cidade e seguimos para o Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciods) onde conversei com o coordenador Tenente Coronel Silva.
Por volta das 19h00 fui ao Oiapoque, numa viagem desconfortável, em razão da péssima qualidade do ônibus, aonde cheguei as 05h30. Acomodei-me num hotel e dormi até o meio dia.
A tarde visitei o 12º Batalhão, conversei com alguns policiais e depois fui conhecer a cidade.
Na manhã seguinte aproveitei o fato de estar na fronteira e utilizei-me de uma pequena embarcação conhecida como Catraia, ao custo de R$ 20,00, ida e volta, e fui até a Guiana Francesa.
Por volta do meio dia, de volta ao Oiapoque, segui para Macapá, numa viagem que foi mais agradável, por ser outra empresa e durante o dia, que permitiu ver cerca de 65 pontes que existem no trajeto e algumas aldeias indígenas próximas aos rios.
Na Capital, visitei o Comandante Geral da PM do Amapá, Coronel Rezende, que me presenteou a sua gandola para a exposição de fardas que será realizada no final do projeto.
Também visitei algumas seções do Quartel do Comando Geral e estive no 2º Batalhão, acompanhado da Sargento Alcilandra.
Em razão de um mal estar físico, permaneci em repouso no hotel até o momento do retorno, no sábado, 15h00.

Entrevistando o Ten Cel Silva do CIODs



Cel Rezende, Cmt Geral da PM do Amapá


Ten Cel Furtado, do PROERD

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A fé que move o Pará move a PM

Cel Solano leva a Santa para a berlinda

PMs do 8º Batalhão, Soure, Ilha de Marajó

Programei a minha chegada ao Pará exatamente para coincidir com dois grandes eventos religiosos: O Congresso da União dos Militares Cristãos Evangélicos do Brasil (UMCEB) e o Círio de Nazaré.

Na sexta, dia 30 de setembro, as 23h10, cheguei a Belém, recepcionado pelo professor Sérgio Franco e Marcos Carvalho.

Cansado da viagem, que havia começado no dia anterior em Rio Branco, no Acre, com a permanência durante o dia em Porto Velho, Rondônia, fui direto a um hotel na região comerciária da cidade e dormi. O cansaço era tanto que não me recordo se jantei naquela noite.

Ao amanhecer me orientei como chegaria a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, que recentemente comemorou o seu centenário de fundação e de onde se iniciou a denominação no país, e segui para lá.

Com o tema “Porque, se a trombeta der o sonido incerto, quem se preparará para a batalha?” (1 Conríntios 14:8), militares de todo Brasil participaram de palestras e cultos entre os dias 29/9 e 2/10, com o objetivo de fortalecer a espiritualidade e propagarem a fé cristã.

Das caravanas vindas de outros Estados, a de São Paulo, organizada pelos PMs de Cristo, era uma das maiores, com cerca de 160 pessoas. “Além de permitir uma confraternização entre 5 mil militares cristãos do Brasil, o congresso permite o compartilhamento e a troca de experiências de boas práticas e de temas que envolvem diretamente a família policial, como suicídio, estresse, violência, questões familiares...”, comentou o Capitão Joel Rocha, presidente da entidade paulista. “Deus está usando as Polícias Militares e as Forças Armadas para mobilização da igreja cristã evangélica no Brasil para oração pela nação”, completou o Tenente Coronel Terra, o vice-presidente.

Na segunda-feira, dia 3, estive no Quartel do Comando Geral e recebi informações sobre a PM paraense do major Carmo, assessor de Comunicação Social.

Por volta das 16h40 fui recebido pelo Comandante Geral, Coronel Solano, que almoçava naquele momento. “Me desculpe aí, mas só agora estou conseguindo almoçar”. Também disse duas frases que mostram um pouco a sua forma de comandar. “A fome passa, eu sei que não é correto, por uma questão de saúde, mas a preocupação maior é com a saúde da população”. “Eu não vou cobrar nada de ninguém enquanto eu não entender que o que eu tenho que fazer como dever de casa não foi feito. Porque, se eu fizer o dever de casa não vou precisar cobrar nada de ninguém”.

Na quarta-feira, dia 5, segui para Soure, na Ilha de Marajó, e lá fui conhecer o policiamento com búfalos realizado pelo 8º Batalhão, desde 1992. O animal foi escolhido pelo maior poder de tração para se locomover em região pantaneira. Constatei isso na demonstração que fizeram os Cabos Vitelli e Cassiano.

De volta a Belém, na sexta-feira, dia 7, acordei cedo para acompanhar a romaria do 29º Cirio da Polícia Militar do Pará.

Foi celebrada a Santa Missa, às 7h30, no Santuário de Fátima, pelo Capelão da PM, Coronel Eloi Wayth e depois os fiéis seguiram um percurso de cerca de 8Km em direção ao Quartel do Comando Geral.

No trajeto, muitas pessoas enfeitaram suas casas, teve queima de fogos, cantorias, homenagens emocionadas, numa demonstração de fé que nem o sol e o forte calor conseguiram desmotivar os participantes.

O Coronel Solano, devoto da santa, acompanhou toda a procissão, que finalizou por volta das 11h00.

“O PM não é só o homem que atua na segurança, mas, sobretudo o homem que é família; um homem de fé e de oração”, Concluiu o Padre Elói.

Seguindo para o Amapá, ainda no aeroporto de Belém, encontrei o Coronel Mascarenhas, ex-Comandante geral da PM da Bahia, que veio à cidade para participar do Círio. Ele estava acompanhado do Coronel Vieira, ex-Comandante Geral da PM do Pará e ex-presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais. “Vim agradecer a Nossa Senhora de Nazaré pelo comando que nós fizemos na Polícia Militar da Bahia”, disse o Coronel Mascarenhas.

Segui viagem com uma certeza: a fé que move o Pará também move os policiais militares.

Cel Solano, Comandante Geral da PM do Pará

Padre Elói, Cel Capelão da PMPA

Romaria com muita fé e emoção

Congresso reuniu militares evangélicos de todo o Brasil

Capitão Joel e Coronel Terra, dos PMs de Cristo

Policiamento com búfalos é a atração na Ilha de Marajó

Coronéis Mascarenhas e Vieira: encontro no aeroporto

sábado, 8 de outubro de 2011

Acre: 36 horas

Militares do policiamento motorizado em rio Branco/AC

Sargentos J.Pires, Isaque e Candeias, da Assoc dos Militares do Acre

Foram apenas dois dias e uma noite no Estado, mas fui bem objetivo para obter o máximo de informações possíveis.

Logo ao chegar a Rio Branco, no dia 28 de setembro, quarta-feira, às 8h30min, fiquei com a boa impressão de uma cidade agradável e organizada.

Recebi o apoio de uma viatura e aproveitei para saber dos policiais sobre o cotidiano do policiamento local.

Hospedei-me na Associação dos Militares do Acre, que fica localizada no Quartel do Comando Geral, onde fui recepcionado pelos Sargentos Isaque e Candeias, presidente e vice-presidente, respectivamente.

Lá conversei com alguns colegas e presenciei questões políticas serem debatidas calorosamente.

Também conheci o veterano Sargento J. Pires, que me contou um pouco sobre a trajetória do ex-coronel Hildebrando Pascoal - que ganhou notoriedade nacional ao ser-lhe atribuído envolvimento com casos de violência e mortes - de quem foi amigo de infância e depois companheiro de caserna.

Ao visitar o Comandante Geral, Coronel Anastácio, cheguei no momento em que inaugurava a campanha de vacinação contra a gripe, sendo o primeiro a receber a vacina. Depois gravei uma entrevista com ele e soube um pouco de como vem sendo realizado o trabalho da Polícia Militar no Acre. “Nós ainda temos a sorte de poder andar fardado e desarmado nas ruas, no ônibus...”, comentou ao falar sobre o baixo índice de violência.

Por volta das 21h da quinta-feira segui viagem, lamentando não ter tido a oportunidade, por falta de tempo, de conhecer um policial militar, irmão de Chico Mendes, líder sindical que foi morto em Xapuri/AC, em 1988.


Cel Anastácio, Cmt Geral, tomando vacina contra a gripe